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Teixeira de Freitas: A caminhada em prol da luta pela inclusão social da pessoa com deficiência marcou a manhã desta quinta-feira (21) em Teixeira de Freitas, celebrando o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Criada em 1982, a data representa o surgimento das reivindicações pelo exercício da cidadania e igualdade de direitos, sendo oficializada pela Lei Federal nº 11.133, de 14 de julho de 2005.

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Segundo a Lei Nº 13.146/15, a pessoa com deficiência é aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Assim sendo, o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência surgiu como forma de garantir a integralização dessas pessoas na sociedade de maneira igualitária e sem preconceitos.

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Kátia Ellen, coordenadora da Pestalozzi, afirma que o 21 de setembro é especial para todas as instituições que trabalham com pessoas portadoras de deficiência: “É um dia de mobilização, para chamar atenção das pessoas para a luta das pessoas com deficiência. Sabemos que não é fácil essa inclusão social, por isso nós lutamos por eles. A Pestalozzi garante os direitos dessas pessoas há 30 anos em Teixeira, atendemos desde os primeiros anos de vida, proporcionando oficinas e contando com a equipe de saúde, assistência social, educação, que nos ajudam a prestar um serviço de qualidade”.

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Para Vivian Alves, coordenadora do departamento de saúde mental, da Secretaria de Saúde, é muito importante mostrar à sociedade que essas pessoas precisam ser acolhidas e apoiadas. “Estamos fazendo o possível para que essas pessoas com transtornos mentais graves sejam incluídas em nossa sociedade de forma geral. O CAPS é uma instituição destinada acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar, e apoiá-los nas iniciativas da busca por sua autonomia, oferecendo a eles atendimento médico e psicossocial com responsabilidade e amor”, explica a coordenadora.

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A Associação de Familiares e Amigos da Pessoa com Deficiência – AFAPED também esteve presente. Islane Silva, vice-presidente e mãe de criança com paralisia cerebral, explica que a associação surgiu com o propósito de ajudar e dar suporte aos pais, que muitas vezes se encontram desamparados. “Ajudamos e orientamos os pais e familiares das crianças com deficiência a reivindicarem seus direitos, bem como os compromissos que esses familiares devem ter com seus filhos, na educação, no acompanhamento médico, entre outros. Ainda somos invisíveis diante da sociedade, e a caminhada é uma maneira de mostrar que também existimos e fazemos parte da cidade”, disse.

A caminhada teve a participação do Centro de Atenção Psicossocial - CAPS, Pestalozzi, Centro de Educação Inclusiva - CEI, Centro Especializado em Reabilitação - CER e outras entidades da área, e teve o apoio da prefeitura municipal.

Por Vida Diária: Andressa Lima. 

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