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O desemprego ficou em 12,6% no trimestre encerrado em agosto, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, o Brasil tinha 13,1 milhões de desempregados, uma queda de 4,8% em relação ao trimestre terminado em maio.

Assim como no período anterior, a melhora na ocupação ainda é puxada pela informalidade e pelas contratações no setor público, de acordo com o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, porém, houve aumento de 9,1%. Ou seja, segundo o IBGE, em agosto deste ano o Brasil tinha 1,1 milhão de desempregados a mais que no mesmo período do ano passado.

Segundo o pesquisador, a grande expectativa é saber se o ano de 2017 vai terminar com mais ou menos desemprego do que havia no ano passado. “O que se vem se desenhando até aqui é de uma recuperação desse mercado de trabalho. Mas, para se saber até que ponto esse processo vai avançar, a gente precisa de mais PNADs contínuas para podermos avaliar”, disse.

No trimestre terminado em agosto, o Brasil tinha 91,1 milhões de pessoas ocupadas, um aumento nas duas bases de comparação. A ocupação, segundo Azeredo, está próxima do que foi observado entre em 2013 e 2014. Na comparação com maio deste ano, 1,4 milhão de pessoas a mais estavam ocupadas (1,5%). Em relação a agosto do ano passado, o contingente aumentou em 1 milhão de pessoas (1%).

Segundo o IBGE, o número de carteiras de trabalho assinadas se manteve estável na comparação com maio (33,4 milhões). Se comparado com o mesmo período do ano passado, porém, houve queda de 2,2%, o que equivale a 765 mil trabalhadores a menos com carteira assinada neste ano.

O número de empregados sem carteira assinada cresceu em 2,7% na comparação com maio e 5,4% na comparação com agosto do ano passado. “O que a gente percebe agora é um crescimento do emprego sem carteira assinada, com quase 70% dos novos postos de trabalho sendo criados na informalidade“, destacou Azeredo. Segundo o pesquisador, historicamente, o retorno de toda crise financeira no mercado de trabalho se dá com o aumento de postos de trabalho não registrados. A massa de rendimento recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas ficou estável em relação ao trimestre móvel de março a maio e também frente ao mesmo trimestre do ano passado, em R$ 186,7 bilhões, segundo o IBGE.

Por Vida Diária: Andressa Lima/G1.

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