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Teixeira de Freitas: Nesta semana, o Vida Diária traz um pouco da história de Celso Kallarrari e sua arte de unir as palavras em versos, em histórias. Celso Kallarrari é formado em Letras e Teologia, professor da Universidade do Estado da Bahia – UNEB Campus X, e padre ortodoxo. Pós-graduado em Língua Portuguesa, mestre em Educação e doutor em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC.

Autor dos livros A Porta Remendada (2003), As Últimas Horas (2009), As Últimas Palavras (2013), O Ritual dos Chrysântemos (2013), Fé e Razão (2014) e de artigos científicos publicados em periódicos no país. Em 2015, recebeu o Prêmio Excelência e Qualidade pela Associação Brasileira de Liderança, pelo livro O Ritual dos Chrysântemos. Mais recentemente, em 27 de outubro, ganhou o Prêmio José de Alencar, na categoria romance, com o livro “desgrandeza”, no Concurso Internacional da União Brasileira de Escritores – RJ, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro. 

“Busco, talvez, na escrita, apresentar minhas angústias, frustrações e, às vezes, decepções diante de um mundo em crise, ou seja, apresentar o ser humano imprevisível nas suas mais diversas maneiras de agir/viver: político e antissocial, humano e animal, amoroso e vingativo, a partir da minha leitura de mundo; e, ao mesmo tempo, fazer meu leitor refletir, a partir de uma visão particular que tenho da nossa sociedade. Isso, por si, já me satisfaz”.

Kallarrari começou a escrever poemas no final da década de 80, ainda no Ensino Fundamental, na 7ª série, incentivado por uma professora de português. Ela convidou a turma a escrever um poema, porque a escola faria uma seleção por sala, a fim de que o poema ganhador em sala de aula fosse lançado por um helicóptero sob o céu da cidade de Ponta Porã, a “Chuva Poética”, realizada pela Academia Pontaporanense de Letras. Mas a primeira publicação literária aconteceu em 2003.

Sobre o despertar das ideias para escrever seus livros, Kallarrari diz que, geralmente, surge de alguma situação que o choca ou chama a atenção. “Às vezes, penso num enredo, mas nem sempre é assim, ele surge no processo de escrita. Na maioria das vezes, ao escrever um conto, por exemplo, não tenho nada programado, nenhum projeto idealizado diferente do que acontece com a maioria dos escritores. Sinto a necessidade de escrever sobre alguma coisa que, numa caminhada ou num momento de reflexão, me chama a atenção, surgindo, então, um texto, um conto ou uma poesia. Nada de algo pré-estabelecido”, contou o escritor.

O escritor também descreveu a emoção de ser premiado. “Sem dúvida, emocionante. Não estava esperando. Tinha acabado de receber um prêmio em Santa Catarina do original “A menina que comia queijo” que fora inspirado em minha filha. Fiquei sabendo, por um escritor, meu amigo, me ligou, no domingo pela manhã, me dizendo que eu tinha ganhado o Concurso da UBE com o livro “desgrandeza”. É sempre emocionante saber que, o que você escreve foi lido e selecionado por escritores e professores de literatura, envolvidos na discussão literária que buscam julgar uma obra pelo viés da criatividade, da capacidade de impressão e expressão, da visão crítica do real”.

No momento, Kallarrari está trabalhando num livro de Contos, e ainda, tem alguns livros engavetados, como é o caso do romance desgrandeza, com “d” minúsculo, premiado no Concurso Internacional de Literatura da UBE e o infanto-juvenil A Menina que comia queijo, premiado no Concurso de Literatura José Endoença Martins, da Universidade Regional de Blumenau.

Por Vida Diária: Andressa Lima.

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