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Teixeira de Freitas, 21 de maio: A manhã desta segunda-feira já começou tensa no Centro de Teixeira de Freitas. Vendedores ambulantes fizeram protestos na Avenida Marechal Castelo Branco, próximo ao Supermercado Faé, onde fecharam o local. O motivo se deve ao fato da prefeitura querer retirar os trabalhadores do atual local em que atuam há muitos anos, que é a Travessa 15 de Novembro (que liga a Marechal ao Terminal Rodoviário), e realocá-los para outro ponto, o que na opinião deles não seria vantajoso para as vendas, já que muitos deles são pais de família e querem continuar trabalhando.

 

Para o vendedor ambulante Fábio Santos, “o motivo é que a gente quer trabalhar no centro, onde sempre trabalhamos, e eles não querem deixar a gente aqui. Esta avenida é livre, que é a do calçadão, e eles não querem nos deixar aqui, é uma via inutilizada. A gente já tentou fazer um acordo com a Secretaria de Indústria e Comércio, mas não seria bom para a gente, pois o lugar que iríamos não tem como ficarmos, devido ao trânsito. Portanto, essa área aqui está liberada, não atrapalha o trânsito e é o único local vago no centro da cidade”.

 

Segundo Miguel de Jesus, que é vendedor de produtos eletrônicos, “todo mundo foi proibido de vender aqui. Eu não concordo com essa decisão, eles estão errados, porque da mesma forma que eles precisam trabalhar para sobreviver, a gente também precisa. Nós queremos trabalhar nesse calçadão”.

 

Outro que também trabalha no local é Cláudio Silva de Oliveira. “A gente não quer brigar com ninguém, só estamos fazendo essa manifestação pacífica porque queremos trabalhar e precisamos colocar comida na mesa. Sem falar que nesta travessa não passa nada e há muito tempo que vendemos aqui, todos já conhecem a gente por ficarmos neste mesmo local”, disse o trabalhador.

 

Percebe-se que são diversas vozes e que lutam pelo mesmo direito, o de permanecer no local. Nossa equipe conversou com o secretário de Indústria e Comércio, Flávio Guimarães, “fui informado que eles não querem mais ficar na avenida ACM, como foi acordado na última reunião. Vamos nos reunir com os representantes nesta terça-feira (22), para saber porque mudaram o que foi acordado”.

 

Por: Vida Diária/ Robson Dias e Mirian Ferreira

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