Cidades

Teixeira de Freitas, 26 de abril: A equipe do Vida Diária acompanhou, na manhã desta sexta-feira (26), a manifestação dos moradores do Condomínio Mont Serrat II, no bairro Colina Verde. Eles fecharam a portaria, ninguém entrava. A reivindicação era por mais segurança.

Segundo Michele Silva Alcântara Sena, “moro aqui há 1 ano e 2 meses e estou reivindicando por segurança, um novo síndico, concertinas, cerca elétrica e muitas outras melhorias aqui dentro. Com esse síndico não estamos tendo nada. O corretor vem encher a nossa cabeça, dizendo que já é condomínio e tudo será ajeitado em até 1 ano, já se passaram 14 meses e nada. A taxa de condomínio é de R$ 120,00, pagamos e não vemos melhorias.

De acordo com outro morador, William Silva Souza, “moro há 06 meses aqui e tive a minha casa furtada ontem (quinta-feira), levaram dois celulares, dinheiro, relógios, enfim, cerca de 3 mil reais de prejuízo. Estou me sentindo inseguro morando aqui, minha esposa não está dormindo, minha filha e nem eu. Infelizmente, este condomínio só tem um muro, nada de segurança”, relatou ele.

Para Sheila Reis , “em 3 semanas, 07 casas já foram furtadas, estou com medo de que a minha possa ser também. Vim para cá porque prometeram que teria segurança, parquinho, quiosque e diversos outros atrativos, decepção total”, disse a moradora.

Jeanine Cristian de Souza Silva disse o seguinte quando procura a direção do condomínio: “eles falam sempre que conseguiram negociação com a prefeitura para prorrogar o prazo da conclusão das obras. Na verdade, o que se intitula síndico colocou toda a família na direção do condomínio, sem consultar aos moradores de fato, pois nem moradores eles são”.

Procurado pela equipe do Vida Diária, o síndico informa que há muitos moradores que não estão pagando a taxa de condomínio, ou seja, que a inadimplência está alta e ele não tem condições de arcar com todas as despesas que o condomínio precisa. Sobre os roubos ocorridos na casa dos moradores, ele disse que não pode fazer nada.

Um outro morador disse que são mais de 200 moradores pagantes de taxa, “se tornou condomínio a pouco tempo e, sendo condomínio, somos obrigados a pagar. Até obtermos resposta do atual síndico, vamos buscar judicialmente sim, porque somos nós que moramos aqui e sabemos da nossa realidade. Ele mora em outro condomínio, o qual tem segurança”, concluiu ele.

Para o representante do condomínio, Éttore Campos Dall’Orto, “vou trabalhar para fechar o portão e ter um controle melhor com quem entra e sai do condomínio, e vamos fazer orçamentos para uma portaria 24h. Além de estudar a possibilidade de instalar a concertina nos muros em função da sobra de caixa mensal. Temos até julho para construir as obras que estão faltando. Desde março passamos a cobrar oficialmente o condomínio, para assim ter verba para custear todas as despesas. Estou à disposição para tirar qualquer dúvidas”.

Por: Vida Diária / Robson Dias e Mirian Ferreira

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