Colunas

Neste momento iremos fazer uma reflexão acerca da inclusão de alunos com deficiência intelectual na rede pública. Pois ao discutirmos inclusão nos traz uma sensação de impotência diante de tanta diversidade e da falta de formação, de aceitação para que a inclusão ocorra de forma verdadeiramente nas nossas escolas.

Há muito a ser feito, a discutir, contextualmente percebemos a falta de princípios de valores, prioridades e acima de tudo, de respeito as diferenças, devemos garantir a oportunidade  a todos e não a algumas deficiências, ou seja a inclusão fragmentada não funciona.

O termo inclusão já trás implícito a idéia de exclusão, pois só é possível incluir alguém que já foi excluído. A inclusão está respaldada na dialética inclusão / exclusão, com a luta das minorias na defesa dos seus direitos. Entende-se por inclusão a possibilidade de minimizar desigualdades sociais e que ao mesmo tempo contemplem a diversidade da condição humana em relação ao aprendizado em escolas públicas.

 Nessa temática se faz necessária uma mudança curricular em que valorize o aluno não apenas nas avaliações (notas, conceitos), mas também a sua individualidade, história de vida e seu contexto, ou seja, a realidade em que o aluno está inserido.

 Por fim, estas mudanças deverão sempre levar em conta o contexto socioeconômico, a realidade de seu contexto familiar, a história de vida, além da morosidade das políticas públicas, gradativamente planejadas e contínuas para garantir uma educação de ótima qualidade para todos!

 Há muito a ser debatido, sobre esta temática, na próxima coluna refletiremos sobre a “Sala de Recursos na Inclusão de alunos com deficiência intelectual”.

Por: Dilce Assunção, Psicóloga Clínica CRP 07/17173. Mestra em Biociências e Reabilitação, Mestra em Educação em Ciências.

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