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Sem nenhuma dúvida que a aliança entre Timóteo Brito e Lucas Bocão como candidato a vice-prefeito, foi fundamental para ganhar as eleições. Em um cenário de 5 candidatos Marta Helena despontava como favorita e chegou a ter 32% das intenções de voto, porém Timóteo tinha um potencial de 30% e Bocão 20%. Logicamente que a soma dos dois jamais daria 50%, por serem forças opostas, entretanto 40% seria possível e suficiente para ganhar a eleição no cenário que permaneceu 4 candidaturas, e foi exatamente o que ocorreu, os dois tiveram 40,7% dos votos válidos.

Os demais candidatos ficaram assim colocados: João Bosco 33%, Marta Helena 13,7%, Caio Checon 12%. O que se pode observar é que João Bosco ficou apenas com 8% de diferença do primeiro colocado e na reta final da campanha teve um crescimento significativo e se a campanha permanecesse por mais uma semana teria chance real de vitória, uma vez que foi o único que cresceu na última semana, enquanto Timóteo e Caio Checon permaneceram estáveis e Marta Helena caiu 7%.

Portanto analisando o resultado da eleição e fazendo uma projeção para o futuro, em um eventual rompimento entre Timóteo e o seu vice Lucas Bocão, o que é muito comum, o maior beneficiado será sem dúvida o ex-prefeito João Bosco, que está assistindo de camarote o circo pegar fogo e torcendo para o quanto pior melhor.

Portanto cabe, principalmente ao prefeito, entender que é importante não permitir uma desagregação das forças que ajudaram ele vencer as eleições, inclusive de outros partidos como o PCdoB, PMDB, PSC e outros menores. Para isso é importante aplicar a máxima de que governar é a arte de dividir o bolo de tal forma que todos fiquem satisfeitos com a fatia que lhe foi devida. ACM ensinou que se deve dar a cada um o que ele espera de você e não pode confundir a demanda. 

A sabedoria popular ensina que os peixes pequenos é que sujam a água, portanto cabe aos lideres não permitir que seus liderados agitem a água e venham contribuir para a falta de diálogo entre as partes, isso porque, quando encerra o diálogo a guerra é deflagrada.  Numa guerra se sabe como começa, mas ninguém sabe ao certo como termina, e geralmente as partes envolvidas só tem a perder e na maioria das vezes ganham os que ficam de fora aguardando para ver o que vai sobrar para recolher os cacos. Portanto fica mais um aviso aos navegantes: cuidado com o andor, porque o santo é de barro.

Por: Dilvan Coelho

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