:: Vida Diária :: Jornalismo que completa o seu dia!

Hoje é domingo e me sinto revigorada pela incrível experiência que é participar de um programa tão bacana como o que eu participo na rádio Sucesso aqui na minha cidade. Quando me sinto assim, fico mais animada e inspirada em fazer muito mais do que já venho fazendo para contribuir com meu conhecimento para as pessoas.
Lembrei-me de um trecho do primeiro artigo que escrevi para o Vida Diária que é assim: “a certeza de que somos bons em alguma coisa faz com que não a aperfeiçoemos, faz com que a gente pense que” o outro é que precisa mudar, afinal, eu sempre fui bom. Em contrapartida, a certeza de que não somos bons e precisamos do outro também pode nos paralisar. Isto me levou ainda mais longe. 


Não é novidade pra ninguém como alguns homens se comportam com relação a sua sexualidade no sentido de suas convicções. Por questões culturais, eles desenvolveram uma convicção de que são “bons de cama”. Creem que são ótimos e capazes de satisfazer as mulheres sexualmente. Por outro lado, algumas mulheres têm a convicção, também cultural, de que é sempre mais difícil pra elas, por não terem nascido pra isso ou porque o parceiro não seja tão bom assim em satisfazê-las.  Se pensarmos em termos de convicção tanto a do homem quanto a da mulher se retroalimentam de forma negativa. Vocês conseguem perceber isso? Pensem comigo: Um acha que é bom demais, o outro se acha insatisfeito porque o outro não é tão bom quanto diz ser. O homem veste a carapuça de ser o “rei da cocada preta” e a mulher veste a carapuça de ser “mal amada”. No caso da mulher, ela tem um agravante. Muito comum a mulher, não querendo magoar seu parceiro, fingir que ficou satisfeita depois de uma relação sexual. Isto é péssimo, pois, além de sustentar a convicção de seu parceiro, impedindo-o de perceber onde ele precisa mudar ou melhorar, reforça o padrão de passividade sexual dela. É como se a mulher desse um tiro no próprio pé. O agravante no homem é que sua convicção de bom demais o torna cada vez mais ignorante em relação ao que deve ser desenvolvido e aprendido por ele para tornar–se melhor ainda. Ele sente que não precisa mudar em nada, como se ele já estivesse pronto e acabado. Na verdade, não existe bom ou ruim. O que existe é uma falta de adequação da parceria, pela falta de diálogo, pelo medo de falar o que não gosta e vergonha de falar como gosta, por exemplo. O que determina uma relação sexual satisfatória é a capacidade do homem e da mulher se adaptarem um ao outro, entendendo e sendo sensíveis às necessidades um do outro. 


Infelizmente as convicções costumam engessar as pessoas naquilo que elas acreditam. Sentir-se bom demais em algo pode ser uma faca de dois gumes, pois lhe mantem em uma zona de conforto inviabilizando sua melhoria e evolução. Para as mulheres é a mesma coisa. Elas se congelam na ideia de que seu prazer é propriedade masculina, não enxergam que o seu prazer é de domínio próprio. Diante disso, o homem cresce e envelhece se achando o tal e a mulher leva sua sexualidade como se não tivesse nascido para o sexo. 
Obviamente que muitos homens e mulheres querem e se desenvolvem sexualmente por terem uma atitude mental curiosa em relação a si próprio e ao outro. Há homens que procuram informações a respeito do corpo feminino, da natureza feminina e mulheres também curiosas com relação ao seu corpo e ao corpo dou seu parceiro. 


A melhor atitude é termos uma postura interrogativa e reflexiva em relação a qualquer área da nossa vida. A dúvida, a interrogação nos mobiliza, movendo-nos em busca de algo melhor e mais aperfeiçoado. O conhecimento é infinito e reconhecer-se sabedor de algo não invalida a possibilidade de saber e conhecer mais. O melhor sábio é aquele que sabe que não sabe tudo.


Até a próxima,


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