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A primeira vez que entrei em contato com esta expressão eu estava lendo um artigo para fazer o meu artigo de conclusão do curso da Pós Graduação em Sexologia Clínica. Foi o psicólogo Julian Rotter que, em 1966, introduziu este conceito quando escreveu seu artigo Psychological Monographs. Neste artigo ele aborda a questão de como a percepção que as pessoas têm de si mesmas como seu sucesso e fracassos as afetam. A palavra locus significa lugar.

De acordo com Julian Rotter o locus de controle pode ser interno ou externo. Por exemplo, as pessoas que têm o domínio sobre suas vidas, que possuem autonomia e que têm consciência de que suas atitudes provocam consequências, sejam boas ou ruins e que sabem como lidar com problemas por si mesmas e entendem seus resultados, são pessoas que possuem o locus de controle interno. Ao contrário, pessoas que possuem seu locus de controle externo não possuem o domínio sobre suas vidas, sentem que exercem pouca ou nenhuma influência sobre as coisas, acreditando que o chefe, o governo, a esposa/marido ou qualquer outra pessoa são responsáveis por sua falta de sorte, por seu sofrimento, não entendem ou não possuem senso de auto responsabilidade.

Isso me fez lembrar o trecho de um livro fantástico de Viktor Frankl  que diz o seguinte: "tudo pode ser tirado de um homem, menos a última de suas liberdades - escolher de que maneira vai agir diante das circunstâncias do seu destino”. Esta frase explica muito bem a essência de uma pessoa que possui seu locus de controle interno.

Você pode estar se perguntando por que saber disso é importante? A importância disso está no autoconhecimento e na percepção de que tudo tem seu lado bom e ruim. Na verdade, ninguém é 100% uma coisa ou outra coisa. É crucial entendermos que aquele que possui seu locus de controle interno não deve jamais se responsabilizar por tudo que acontece na vida, como se ele desse conta de tudo e fosse autossuficiente. O que brota disso é a frustração daqueles momentos em que é confrontado com a sua incapacidade de controlar a situação, afinal, há coisas que realmente fogem do nosso controle. Aquele que tem seu locus de control externo não deve se ver sempre como vítima das circunstâncias, esperando que os outros resolvam seus problemas. Ela precisa compreender que pode assum ir o controle de sua vida e fazer a diferença naquilo que almeja. A frustração aqui vem daquela sensação de estar na mão dos outros como se fosse um fantoche sem opinião, iniciativa ou algum tipo de liderança sobre a própria vida.

 

E você, onde está o seu locus de controle?

Até a próxima!

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