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A Pestalozzi de Teixeira de Freitas, por meio de sua presidente, Maria Luiza Zanon Dall’Orto, faz um apelo à população para que colabore com as campanhas anuais e/ou com doações, isso porque, a entidade filantrópica, que hoje conta com 262 assistidos, necessita de alguns materiais para continuar se mantendo.

Dentre as campanhas anuais está o “Sua Nota é Um Show”, na qual pessoas de toda a comunidade podem depositar cupons fiscais em caixas espalhadas pelo comércio da cidade. De acordo com a entidade, esse programa já está na 41ª edição e “a cada 4 meses, estes cupons são encaminhados ao Estado, juntamente com um plano de trabalho para reverter em benefícios voltados para a melhoria da infraestrutura da entidade através da aquisição de equipamentos e materiais permanentes, realização de obras, reformas e ampliação de instalações, compras de bens duráveis e de consumo, compatíveis com as nossas atividades”.

Também há o projeto “Tecendo Cidadania” feito por mulheres ligadas à Pestalozzi e mães de alunos, que tem por objetivo “desenvolver com essas mulheres oficinas de corte, pintura, artesanato, vagonite, macramê, possibilitando a maior participação destas, minimização dos efeitos do desemprego com ênfase na preparação para o mercado de trabalho”, de acordo com a Pestalozzi.

Há ainda o projeto “Horticultura Orgânica” e, dentro dele, o “Flores Tropicais”, que são plantios realizados pelos próprios alunos, como sessão de terapia. O que é plantado e colhido é usado na alimentação dos alunos e também na venda para a comunidade, sendo o dinheiro usado para a manutenção da própria horta. Qualquer pessoa pode ir até a Pestalozzi e comprar esses produtos.

Maria Luiza Zanon Dall'Orto

Algumas pessoas preferem doar por meio de carnês, e assim fazem o compromisso mensal com a entidade, escolhendo um valor que podem pagar mensalmente. Mas, para aqueles que ainda não doam e querem colaborar, hoje a entidade precisa de alimentos, fraldas geriátricas, dentre outros. “Está muito difícil, então a gente pede a participação até mesmo em materiais como cola, papel, fralda geriátrica e leite”, disse a presidente.

Hoje a Pestalozzi da cidade conta com 65 funcionários. Para pagá-los, a direção recebe doações, alguns são pagos pela Prefeitura e outros pelo Estado e ainda há um funcionário que o Sicoob assumiu a responsabilidade de pagar. Mas esse quadro de funcionários ainda é pouco: “hoje uma monitora de ônibus adoeceu, e o ônibus ficou sem pegar as crianças, então, a gente precisa de mais funcionários. Se você analisar que na inclusão a lei diz que cada criança necessita ter um cuidador, imagine a gente com 262 assistidos com 65 funcionários, englobando os da área de saúde, educação e na área da assistência social”, contou Maria Luiza.

A instituição atende alunos autistas, com paralisia cerebral, com deficiência mental e com a Síndrome de Down, além de outros com necessidades específicas, como os alunos com deficiência visual que não encontram espaço nas escolas de ensino regular e a Pestalozzi procura trabalhar de uma forma individualizada, “precisamos ter uma pessoa para levá-lo ao banheiro, para alimentá-lo, para o transporte, dentre outras coisas”, explicou a direção.

 

Por Vida Diária/ Petrina Nunes

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