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Teixeira de Freitas: Nossa equipe de reportagem acompanhou de perto a manifestação dos alunos do 4º ano do ensino técnico de Enfermagem, que, por mais uma vez, protestaram contra o atraso na conclusão do curso e fecharam as portas do Centro Territorial de Educação Profissional do Extremo Sul (CETEPES). As aulas desta quarta-feira (26) não aconteceram. Os estudantes garantiram que só irão sair de lá depois que resolverem o impasse.


Conversamos com Joana Darc dos Santos, aluna no último período de Enfermagem. Ela explica que o maior motivo da manifestação é a falta de preceptores. “Nós ainda não temos preceptores para estarem no campo de estágio conosco, inclusive já terminamos as aulas teóricas, precisamos terminar as aulas práticas, os lugares para estagiarmos têm. Já vai fazer 5 anos que iniciei o curso, sendo que teria que ter terminando com 4. Só fazem promessas, já recorremos a todos os meios, e todos os lugares que procuramos, só dizem uma coisa, que os professores  irão chegar”, fala indignada.

A aluna indaga, “quando esses profissionais chegarão? Estamos no meio do ano  e só temos até o final de 2017 para finalizarmos o estágio, já que o prazo máximo é de 5 anos, depois disso, perderemos tudo. Estamos muito preocupados”, conclui.

Ainda, os alunos falaram que a escola tem hoje dois preceptores, quando deveria ter ao menos 12. “A direção fala que vai resolver e até agora nada, só estão nos prejudicando”, argumenta Raquel Rocha Costa, outra aluna do CETEPES.

Nossa equipe entrevistou o diretor da escola, Petrônio Bonfim. Ele disse que nada disso é necessário. “Não existe essa possibilidade de ficarem sem professores até o final do ano. Os alunos têm conhecimento que o Governo do Estado, através da Secretaria de Educação, está fazendo o concurso REDA. Sabemos do atraso, tinham marcado para 09 de abril, mas, devido problemas com a empresa responsável, não foi realizada. Foi remarcada para o dia 07 de maio, onde dentro do quadro de professores contratados estarão os de preceptores, e teremos um número satisfatório para atender a demanda. Não sei o porquê do manifesto”.

E quando indagado se o curso de enfermagem iria acabar, ele foi categórico em responder “não”. “Tudo isso é falácia, não existe essa possibilidade, sendo que o curso de Enfermagem só fortalece a escola, fortalece a sociedade e há uma necessidade enorme desse profissional no mercado de trabalho. Tudo conversa sem sentido”, enfatiza o diretor.

Os alunos continuam ocupando a sede da escola e, de acordo com os manifestantes, só sairão depois que a situação for resolvida.
 

Por: Vida Diária/Mirian Ferreira e Petrina Nunes

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