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Uma noite de entretenimento e muita alegria ao som de um autêntico forró de raiz. Cerca de 70 casais puderam dançar em pleno centro de Teixeira de Freitas, na Praça da Bíblia, no último domingo, 12 de março.

O Vida Diária quis saber mais sobre esse grupo que não para de crescer. Entrevistamos uma das pessoas do Conselho (como chamam os seis organizadores), a assistente social Marie Anne de Almeida Pires, que nos contou como o grupo tem alcançado esse sucesso. Segundo ela o projeto iniciou em maio de 2014 com o professor de forró Farley Batista. "Na cidade não havia espaço onde os seus alunos pudessem colocar em prática o que aprendiam na aula, pois as opções de entretenimento que tinham em Teixeira eram sempre sertanejo universitário ou arrocha", por esse motivo, eles começaram a ir às casas dos próprios alunos, dando origem ao nome "Forró em Casa".

Marie Anne ressalta que o grupo preza por estilos como o do Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Marinês e Trio Nordestino, além de outros do forró pé de serra. Para fazer parte do grupo é necessário gostar de dança e querer "boas trocas", esclarece ela, "troca de ideia, de energia e de dança". Através das redes sociais do projeto (no Facebook e Instagram) é possível acompanhar os locais dos encontros que ocorrem a cada três semanas na casa de um dos integrantes.

 "Quem tem uma varanda, sala ou quintal que nos cabe, se coloca à disposição e a gente vai pra lá", enfatiza a participante, que ainda ressalta que só precisam de espaço, água e banheiro, além da música para se divertirem. “Não é necessário pagar para participar, nem há exigência de idade. O intuito do projeto não é ensinar a dançar, é somente uma maneira de dançarmos como sabemos e mantermos viva a memória da cultura nordestina, das nossas raízes", explica Marie Anne.

Ela ainda diz que a dança colabora para manter bem corpo, mente e espírito. "Pra mim, ela é um instrumento de socialização, de superação e autoconhecimento! Nela, conhecemos nossos limites e nossas infinitas possibilidades! Ela é capaz de nos tirar do caos que o cotidiano nos impõe", define a dançarina sobre os benefícios e sentimentos que o ato de dançar em grupo, a dois, causa nela e em muitos outros.

Por: Vida Diária/ Petrina Nunes

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