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A Polícia Civil de Nova Viçosa prendeu, na última terça-feira (19), os autores responsáveis pela morte da ativista e ambientalista Rosane Silveira Santiago, ocorrido no dia 28 de janeiro de 2019. Na tarde desta quarta-feira (20), foi realizada uma coletiva de imprensa na sede da coordenadora da 8ª COORPIN de Teixeira de Freitas, com a delegada Valéria Fonseca Chaves e o diretor do Depin, Flávio Gois, elucidando todo o caso.

O homicídio estava sendo investigado desde o dia 29 de janeiro, quando a Polícia Civil de Teixeira de Freitas tomou conhecimento do caso e seguiu em busca de informações. Foram iniciadas as investigações criminais, as quais foram realizadas oitivas com várias pessoas, bem como a realização de perícias em local de crime, necropsia e medidas cautelares necessárias.

Com o evoluir das investigações, identificou-se que o celular da vítima havia sido levado possivelmente pelo autor do crime, e também foi identificado que o celular estava sendo utilizado. Com isso, após várias diligências nesta terça-feira, o celular da vítima foi apreendido, estava em posse de Gilson Ferreira Lago.

O indivíduo foi conduzido para a delegacia para prestar depoimento e lá ele informou que comprou o aparelho do seu primo, Alexandre Ferreira Vieira.

Alexandre passou por interrogatório na delegacia e o mesmo entrou em contradição com o que foi dito pelo seu primo, sendo necessário uma acareação entre eles.

 

Logo após, Alexandre confessou o crime, informando que havia entrado na casa da vítima com o intuito de lhe roubar dinheiro, pois é usuário de drogas. Ele disse que a ambientalista estava em casa, e, quando o viu, começou a gritar. Dessa forma, não teve escapatória, teve que amarrar a vítima, imobilizando a sua boca, braços e pernas.

 

Com medo de ser descoberto, Alexandre efetuou um tiro  próximo à nuca da vítima. Ele ainda relata que agiu sozinho, utilizando uma arma de fogo pertencente ao amigo Tales Henrique Marcelino do Nascimento.

Segundo o diretor do Depin, há informações de que a vítima havia vendido um barco (e, portanto, estaria com muito dinheiro) e Alexandre é usuário de drogas.

 

A arma do crime foi realmente encontrada na casa da pessoa indicada como proprietária do instrumento. O autor do homicídio falou que não encontrou nenhum dinheiro na casa da ativista e apenas furtou o celular da mesma, vendendo o aparelho para o seu primo, o qual não teve conhecimento de que o produto era roubado.

Diante disso, a Polícia Civil da Bahia cumpriu a prisão temporária de Alexandre Ferreira Vieira e foi lavrado o auto de prisão em flagrante (APF) em face de Tales Henrique Marcelino do Nascimento, pela posse ilegal de arma de fogo.

De acordo com as investigações, foi confirmado que o crime não tem conotação política, e, sim, tratou-se de um latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que o autor é usuário de drogas e queria dinheiro para adquiri-las.

 

Por: Vida Diária / Robson Dias e Nadson Camargo

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