:: Vida Diária :: Jornalismo que completa o seu dia!

Teixeira de Freitas, 11 de junho: A greve dos professores da rede municipal de Teixeira de Freitas ainda continua, mesmo a prefeitura declarando que a paralisação dos mesmos não tem fundamento, pois paga acima do piso nacional. Diante disso, na última semana, circulou uma nota, se tratando de uma decisão da Justiça Federal, a qual considera a greve ilegal. A classe está revezando, e passando dia e noite na Câmara de Vereadores.

 

Entretanto, permanentes na Câmara Municipal, os professores alegam que ainda não receberam nenhuma notificação oficial. Com isso, a APLB emitiu um documento ao órgão em Brasília, com prazo de 4 a 5 dias úteis para saber se é verídica ou não a decisão. “Enquanto não chegar o documento, estaremos por aqui lutando pelos nossos direitos”, disse uma professora.

 

Na última sexta-feira (07), o prefeito Temóteo Alves de Brito realizou uma coletiva de imprensa para falar sobre o assunto. O mesmo ressaltou: “É importante falar que, desde o ano passado, nós estamos conversando com a APLB (sindicato), participando de todas as reuniões e com o diálogo aberto, pois entendemos que esta é a obrigação da gestão. Permanecemos dispostos ao diálogo com a categoria para a melhoria de todo o sistema educacional do nosso município”.

 

O gestor relatou que a cidade cumpre a lei federal que trata do piso salarial nacional para o magistério. O menor vencimento base da categoria está 5% acima do piso mínimo nacional em vigor. O pagamento é feito acima do piso nacional. “Depois de ouvir todos os nossos setores ligados às finanças, entendemos que não teria como dar este aumento e não ter condição de manter este pagamento, pois a nossa prioridade é cumprir com a lei e fazer todos os nossos pagamentos em dia, como estamos fazendo para todos os nossos servidores”, disse o prefeito.

 

Que as partes entrem em comum acordo e que os alunos possam retomar os seus estudos, pois, por meio da educação, é que se constrói uma sociedade mais crítica, participativa e atuante.

 

O gestor descontou em folha os dias paralisados, e com isso os professores não irão repor as aulas, até que haja uma negociação à respeito desses dias descontados. O que pode prejudicar os alunos, caso a prefeitura não faça um acordo com a classe.

 

Por: Vida Diária / Robson Dias e Mirian Ferreira

AVISO: O conteúdo de cada comentário é de única e exclusiva responsabilidade do autor da mensagem.

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notácia, democrática e respeitosamente. Para utilizá-lo, você deve estar logado no Facebook. Comentários anônimos (perfis falsos ou não) ou que firam leis, princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas podem ser excluídos caso haja denúncia ou sejam detectados pelo site. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, entre outros, podem ser excluídos sem prévio aviso. Caso haja necessidade, também impediremos de comentar novamente neste site os perfis que tiveram comentários excluídos por qualquer motivo. Comentários com links serão sumariamente excluídos.