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O homem de 49 anos, morador de Taboão da Serra, em São Paulo, e que estava internado no Hospital Couto Maia, em Salvador, com febre amarela, morreu na tarde de domingo (14). A informação foi confirmada pelo secretário de Saúde do município de Itaberaba, a cerca de 290 km da capital baiana, cidade onde homem apresentou sintomas e recebeu atendimento inicialmente.

Conforme disse o secretário, o paciente é natural de Itaberaba, mora em São Paulo, e estava na cidade baiana para visitar a família. Ele chegou ao município no dia 5 de janeiro, já com os sintomas da doença. Antes de ir para a Bahia, o rapaz havia passado réveillon em Itapecerica da Serra, também em São Paulo.

O rapaz foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaberaba. Ele esteve no posto de saúde repetidas vezes, entre os dias 5 e 9 de janeiro, quando apresentou piora no quadro clínico e foi transferido para Salvador na última terça-feira (9). A confirmação da febre amarela foi feita na quinta-feira (11), por meio de exame feito com material do paciente, no Laboratório Central (Lacen), na capital.

Vacinação na Bahia

O Ministério da Saúde anunciou, na última terça-feira que a Bahia vai adotar a dose fracionada da vacina contra a febre amarela em campanha a ser realizada em 8 municípios, de 19 de fevereiro, após o fim do carnaval, até 9 de março. A meta é imunizar 3,3 milhões de pessoas. O dia 24 de fevereiro será dia D de mobilização. O mesmo procedimento será realizado nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Na Bahia, 2,5 milhões de pessoas serão vacinadas com a dose fracionada e 813 mil com a dose padrão. Os municípios baianos que receberão a vacinação são: Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Candeal, Itaparica, Mata de São João, São Francisco do Conde e Vera Cruz.

Para a campanha de fracionamento da vacina de febre amarela, o Ministério da Saúde informou que vai repassar aos estados 15 milhões de doses fracionadas e 4,7 milhões de doses padrão. A adoção do fracionamento das vacinas, conforme o Ministério da Saúde, é uma medida preventiva que será implementada em áreas selecionadas, durante período determinado de 15 dias, pelos estados para evitar a circulação e expansão da doença.

Com a estratégia do fracionamento, uma dose que antes era aplicada em uma só pessoa será destinada para quatro. Segundo o Ministério da Saúde, uma mesma dose poderia servir para até cinco pessoas — mas o governo irá trabalhar com uma "margem de segurança". Conforme o Ministério, a decisão tem por base testes da Fiocruz que indicaram que uma dose de 0,1ml (a dose padrão é de 0,5 ml) garante a imunidade por oito anos.

A pasta informou, também, que a dose fracionada não será destinada a todos. Crianças de 9 meses a até 2 anos, pessoas com condições clínicas específicas (como pacientes com HIV/Aids), gestantes e viajantes internacionais vão continuar tomando a dose padrão.

A vacinação fracionada é recomendada para pessoas a partir dos dois anos de idade. O público vacinado com a dose fracionada da vacina de febre amarela deverá retornar aos serviços de saúde após oito anos para receber uma dose de reforço.

A vacina é contraindicada para pacientes em tratamento de câncer, pessoas com imunossupressão e pessoas com reação alérgica grave à proteína do ovo. A vacinação contra febre amarela impede a doação de sangue por um período de quatro semanas. As pessoas devem realizar a doação de sangue antes da vacinação para manutenção dos estoques de hemocomponentes.

Sintomas

A doença se torna aparente de três a seis dias após a infecção, de acordo com o Ministério da Saúde. Os sintomas iniciais são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maior parte das pessoas apresenta uma melhora após tais sintomas. Cerca de 20% a 40% das pessoas que desenvolvem a versão mais grave da doença (15% do total de infectados) podem morrer.

Por: Vida Diária/G1.

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