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Teixeira de Freitas, 06 de outubro: Na noite desta sexta-feira (05), foi realizado abertura do evento “Autismo e Psicanálise: A soberania da clínica”, no auditório da Unimed, em Teixeira de Freitas. Esse evento faz parte do Projeto de Investigação Psicanalítica do Autismo-PIPA (e Rabiola).

Neste primeiro dia do evento, aberto a todo o público, foi exibido o filme “Outras Vozes. Um olhar sobre o Autismo”, com direção de Ivan Ruiz e Silvia Cortés, e depois teve uma rodada de debates para discussão do longa. Além disso, houve apresentação do grupo da Escola de Música e Dança Villa Lobos.

 

Para uma das organizadoras do evento, a psicóloga Ana Paula Gonçalves, “o autismo é um assunto que sempre nos toca, nos instiga. Muitas mães me procuram e perguntam: ‘porque meu filho tem Autismo?’ ‘O que a psicanálise faz no autismo?’ Enfim, o que mais queremos é sensibilizar toda a sociedade, dentre poder público e população em geral. A psicanálise é escuta do sujeito, a escuta do singular de cada um, e o autista é muito singular. O filme exibido retrata a presença da psicanálise no tratamento do autismo, o que é um grande desafio”.

 

Ainda segundo a organizadora, “esta sexta-feira foi um evento dedicado a comunidade e aos pais, aberto a todo o público, enquanto que no sábado, é um evento mais restrito aos múltiplos profissionais da área, como médicos, psicólogos, educadores, dentre outros. E, exatamente neste segundo dia, será uma programação mais cheia, pois é um curso intenso, com palestrantes vindos de Vitória-ES”, concluiu ela.

 

De acordo com a palestrante e coordenadora do PIPA e Rabiola, Bartyra Ribeiro de Castro, “a ideia inicial é a gente poder trazer uma provocação do saber Autismo, porque é um campo de estudo que a psicanálise possa vir a contribuir muito, temos uma forma de identificar o autismo diferente dos outros saberes, assim como, temos pontos em comuns aos outros saberes. Uma de nossas ideias é fomentar políticas públicas sobre o autismo, encontrar as melhores soluções e caminhos para um melhor tratamento da especificidade, pois é de uma delicadeza clínica absurda, temos que cuidar mesmo. Futuramente, pretendemos fazer algo mais de longo prazo, com mais escuta do próprio autista e dos pais, e, com isso, iremos formar uma equipe capacitada para acolher essas crianças e tratá-las cada vez melhor”, relatou Bartyra.

 

O evento tem como comissão organizadora: Adriene Botelho (psicóloga), Ana Paula Gonçalves (psicóloga), Beatriz Ramos (médica), Cíntia Stauffer (psicóloga), Clenir Abgail (psicóloga), Edgard Costa (psicólogo), Etelvina Sena (psicólogo) e Mirella Silva (psicólogo).

 

Por: Vida Diária / Mirian Ferreira e Robson Dias

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