Teixeira de Freitas: A 4º edição do projeto “Mutirão do Bem” aconteceu neste sábado (25) na Escola Municipal Geni Abutrabe Guerra Pessoa, no bairro Colina Verde, promovendo à comunidade os serviços de Farmácia, Enfermagem e Direito, além de atendimentos psicológicos, estéticos e recreação para as crianças. O projeto é uma parceria entre a Faculdade Pitágoras e a ONG Movimento Exerça Cidadania, e ao todo, já beneficiou mais de 2000 pessoas no ano de 2017, com as edições realizadas nos bairros Liberdade, Urbis, Vila Vargas e Colina Verde, alcançando também os bairros circunvizinhos.

Em torno de 400 pessoas estiveram presentes neste sábado na Escola Geni Abutrabe, participando de vários atendimentos, com a participação dos professores e alunos dos cursos de Farmácia, Enfermagem e Direito da Faculdade Pitágoras, a psicóloga Erlane Silva, cabeleireiros, pula-pula e algodão doce para as crianças.

Os atendimentos jurídicos serviram para orientar e tirar dúvidas sobre quais órgãos os cidadãos podem recorrer. “Hoje foi dia de ação social. É com muita satisfação que o Curso de Direito da Faculdade Pitágoras participa do 4º Mutirão do Bem. Através dessa parceria, estamos levando orientações jurídicas aos bairros, juntamente com os alunos e professores. Quando fazemos algo com amor, responsabilidade e ética, certamente iremos colher bons frutos”, afirmou a professora Carla Rodrigues.

Do curso de Enfermagem, a professora Jucimara Zocolotti explica que, “participar desse tipo de ação, é a consolidação de toda a proposta de formação implementada na faculdade. A enfermagem é uma profissão voltada para o processo do cuidar, não cuidamos da doença, cuidamos das pessoas. E esse processo acontece no dia a dia de uma comunidade. Promover a saúde não se limita às paredes do hospital, tem que ser a partir da educação, por exemplo, esse evento, que fortalece esse processo. Conseguimos fazer diagnósticos, aconselhamento, orientações para a procura do serviço de saúde, identificamos os problemas de saúde da população e trabalhamos para promover a saúde da mesma, cada vez mais. Que mais eventos desse tipo aconteçam!”.

Para a diretora da escola, Elizabeth Imberti, o mutirão oportunizou à comunidade diversos atendimentos. “Vale salientar que todo o movimento não foi remunerado, o mutirão é uma oportunidade de praticarmos o que o livro nos coloca na teoria, pois o aprendizado social surge com a prática consciente, atuando dentro do espírito de doação para o bem comum, fraternidade, apoio mútuo, um exemplo para gerações futuras. Esse projeto é útil e válido, atendeu a necessidade das pessoas auxiliando na saúde, pois muitos não têm o hábito ou oportunidade de buscar conhecimento ou determinados cuidados”, disse.

Por: Vida Diária/Andressa Lima.