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O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), confirmou nesta quarta-feira (26), por meio da assessoria de imprensa, o julgamento do mecânico Luan Santos Gonçalves, acusado pela morte do dançarino Daniel José de Oliveira Junior, conhecido como Lady Butterfly, crime ocorrido em 17 de novembro de 2013, na cidade de Porto Seguro. Daniel era dançarino da barraca Axé Moi, um complexo de lazer na orla norte da cidade. A vítima se apresentava travestido de mulher. Ele morava sozinho e não deixou filhos.

O acusado Luan está preso no Presídio de Eunápolis desde 20 de novembro de 2013, quando foi capturado na cidade de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, quando se preparava para fugir em direção ao estado do Mato Grosso do Sul. Em depoimento ao delegado Élvio Brandão, responsável por investigar o caso, Luan contou ter matado Butterfly pro legitime defesa, alegação contestada pela polícia, que desconfia de motivação passional.

O crime

O dançarino Daniel José de Oliveira Junior, o “Lady Butterfly”, segundo as investigações do delegado Élvio Brandão, estava em casa, no bairro de Taperapuã, no final da noite do dia 17 de novembro, em 2013, quando foi esfaqueado no tórax por Luan. Mesmo ferida, a vítima conseguiu ir até a rua buscar socorro. Ele chegou a ser levado para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante a madrugada do dia 18. Após esfaquear a vítima, o autor do crime roubou carro, celular e notebook do dançarino.

O fato levantou a suspeita de latrocínio, que foi descartada pela polícia durante as investigações. Luan chegou a confessar ter roubado os objetos para levantar dinheiro para a fuga. O crime, no entanto, foi passional.

Por: Vida Diária/TN

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