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Olá amigos tudo bem?

A coluna Novos Possíveis abordará esta semana o momento em que o Brasil atravessa nos dias de hoje, com desemprego em alta, perda da confiança dos consumidores, endividamento da população brasileira, redução do acesso de milhares de famílias aos planos de saúde e programas sociais e fechamento de empresas em todos os estados da federação.

Essa grave crise que afeta o país não é apenas uma crise econômica, é uma crise política e jurídica, que teve seu agravamento com o golpe que completou um ano esta semana.

Esse assunto levanta duas questões; o agravamento da crise institucional e o porquê do impeachment ser chamado de golpe; Vamos a primeira, essa crise institucional ocorre porque as instituições como congresso por exemplo, agem por interesses próprios ou dos partidos e não pelo interesse popular e a crise jurídica ocorre quando tribunais como o supremo e os tribunais de primeira instância aplicam penas diferentes para casos iguais como tem acontecidos nesses últimos anos.

Isso faz com que haja uma insegurança institucional e jurídica criando um ambiente de insegurança na população que se reflete na economia, pois investidores, empresários, e produtores do campo se sentem inseguros para realizar novos investimentos devido à redução na circulação de dinheiro no país, agravando assim o desemprego e a crise da economia, que registra a maior recessão da história brasileira no ano de 2016, ano do golpe.

Outro ponto a ser analisado é o porquê de o impeachment ser chamado de golpe, juristas, políticos da esquerda e direita brasileira, assim como analistas internacionais de Harvard nos Estados Unidos, Oxford na Inglaterra e membros da ONU e OEA consideram golpe, pois não houve comprovação de qualquer crime cometido pela então presidente Dilma Rousseff, se não há crime não há como se concretizar o impeachment.

Isso se tornou claro no Brasil e no mundo após a divulgação dos áudios do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, onde ele apresenta gravações com senadores e políticos do auto escalão brasileiro que detalha cada passo do golpe e mais recentemente a confirmação pelo próprio atual presidente Michel Temer em entrevista neste final de semana na rede Bandeirantes.

Nesta entrevista transmitida no dia 15 de abril ele afirma que a Dilma só sofreu o impeachment porque não cedeu as chantagens do Eduardo Cunha para votar na defesa dele na comissão de ética em 2015.

O processo de julgamento do impeachment está no Supremo, porém sem data para ir a plenário e o Brasil está a deriva, o desfecho dessa que é a maior crise institucional, política e econômica que nosso país já viveu em toda sua história não tem data nem perspectiva de terminar já que membros de quase todos os partidos políticos brasileiros estão envolvidos no esquema de corrupção da Odebrecht que tem expectativa de chegar também ao judiciário e aos meios de comunicação.

Assim o Brasil saiu reduzido frente à comunidade internacional e hoje é um país apequenado com instituições fracas e corrompidas em todas as suas instancias e somente uma eleição direta poderia começar a colocar nosso país num caminho de recuperação econômica e institucional.

 

Por: Flávio Campos Barbosa

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