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O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, deve reduzir nesta quarta-feira a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 6,75% ao ano. Essa é a expectativa de vários analistas do mercado. Se confirmada a previsão, a taxa se manterá no menor patamar desde 1999, quando a instituição passou a divulgar metas para o índice como ferramenta de política monetária.

Será a 11ª redução consecutiva da taxa de juros. Segundo o professor Marcelo Kfoury, da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, a ata de dezembro praticamente antecipou esse resultado. Como nada de extraordinário aconteceu neste período, o mercado espera por esse corte de 0,25 ponto percentual.

Kfoury afirma que a grande dúvida é sobre a reunião de março do Copom. “Hoje o Focus aponta que no final do ano a taxa Selic estará em 6,75%. Portanto esse seria o último corte. Mas acredito que o Banco Central deixará a porta aberta para mais um corte em março.”

Relatório assinado por Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú, prevê que há margem para novo corte de juro na reunião de março. “Mas acreditamos que, mesmo que as expectativas de aprovação da reforma da previdência neste início de ano sejam frustradas, as autoridades podem considerar apropriado um pouco mais de estímulo, dada a magnitude da ociosidade estimada, o balanço de riscos em torno do cenário base (que pode ser influenciado pela recente apreciação do Real) e o ritmo lento de convergência da inflação para a meta. Assim, mantemos nossa visão de que o fim do ciclo só virá em março, com um corte final de 0.25 p.p., levando a taxa Selic para 6,5%.”

Já o Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) aposta que a taxa Selic terminará o ano em 6,75% ao longo de 2018. Até então, a previsão era de que ocorresse nova elevação para 7% no fim deste ano.

“Com os resultados de inflação abaixo do esperado – e cenário favorável para a manutenção em um patamar baixo – o Banco Central ganhará espaço para postergar o aumento da taxa de juros para 2019, apesar dos sinais de retomada mais consistentes da atividade”, explica Fernando Honorato, vice-presidente do comitê da Anbima.

 

Simulações

A nova redução da taxa Selic deixará os investimentos em poupança mais atrativos que as aplicações de baixo valor em fundos de renda fixa, segundo a Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac). É que os bancos costumam cobrar taxas de administração mais elevadas nas aplicações de menor valor, o que reduz a vantagem do investimento.

Nos fundos com taxas de administração superiores a 1% ao ano, é mais vantajoso investir em poupança, afirma a Anefac. A caderneta de poupança tem seu ganho garantido por lei e não sofre qualquer tributação, diferentemente dos fundos de renda fixa. Na renda fixa, quanto menor o prazo de resgate da aplicação, maior é a tributação.

 

Por: Vida Diária/Veja

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