O Janeiro Roxo é uma campanha anual dedicada a combater e conscientizar sobre a hanseníase. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil está no 2º lugar no ranking de países com maior número de casos, atrás apenas da Índia.
A educação sobre o autocuidado e informações sobre a prevenção e o diagnóstico são essenciais para promover qualidade de vida. Por isso, a Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas — através da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde — alerta a população teixeirense sobre a doença. Confira abaixo dúvidas frequentes sobre a hanseníase:
O que é hanseníase?
A hanseníase é uma doença infecciosa que pode afetar a pele, as mucosas e os nervos de braços, mãos, pernas e pés. Sem diagnóstico e tratamento no tempo certo, a hanseníase pode provocar incapacidades físicas, como deformidades nas mãos, pés e face, além de dificuldades para realizar atividades cotidianas. A doença é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que ataca os nervos periféricos, levando à perda de sensibilidade e à maior vulnerabilidade a lesões e infecções.
Como a hanseníase é transmitida?
A transmissão acontece pelo contato próximo e prolongado com pessoas doentes que não estão em tratamento, através da fala, tosse ou espirro. A bactéria é liberada pelas vias respiratórias do paciente e, em contato com pessoas que não têm resistência, pode causar a infecção. É importante destacar que a hanseníase não é transmitida por meio de contato casual, como apertos de mão, abraços ou compartilhamento de utensílios.
Quais são os sintomas?
– Manchas brancas, vermelhas ou amarronzadas, geralmente sem dor, que podem surgir em várias partes do corpo;
– Sensação de formigamento, dor ou fisgadas, principalmente nas mãos e pés;
– Diminuição ou ausência da sensibilidade (principalmente no tato e na dor) e/ou da força muscular, o que pode dificultar o movimento dos dedos ou o uso de membros afetados;
– Caroços e inchaços pelo corpo, que podem ser vermelhos e dolorosos em alguns casos, embora em outras situações não apresentem dor.
Com o surgimento de sintomas, é essencial buscar a Unidade Básica de Saúde (UBS) para o devido diagnóstico. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações e sequelas irreversíveis.
A hanseníase tem cura?
Sim. O tratamento da hanseníase é totalmente curável e envolve o uso de antibióticos específicos (poliquimioterapia – PQT), que eliminam a bactéria do organismo. O tratamento dura de seis a doze meses e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para adultos e crianças. Quanto mais cedo for iniciado, menor o risco de sequelas físicas, como deformidades.
Além disso, é importante que os familiares e contatos próximos de pessoas diagnosticadas com hanseníase sejam monitorados, pois a doença pode ser transmitida antes do início do tratamento. O acompanhamento pode ajudar a identificar sinais precoces e iniciar o tratamento de forma preventiva, caso necessário.
Como prevenir a hanseníase?
A principal medida de prevenção é o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. O rastreamento de contatos próximos também são essenciais para interromper o ciclo de transmissão.
Por: Vida Diária/ ASCOM
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