Passados 11 meses desde o lançamento do Programa Itaú Social UNICEF, cujo objetivo é formar e fomentar Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que promovam a educação integral e inclusiva de crianças e adolescentes, para o aprimoramento de suas práticas e o alcance de resultados de qualidade, várias fases foram realizadas até aqui.

Da etapa de adesão, que contou com 1.529 OSCs; passando pelo Percurso Formativo, concluído por 687 organizações; até as três etapas de avaliação e seleção com as 80 pré-selecionadas; finalmente chegaram à lista das 40 OSCs que receberão assessoria técnica e fomento financeiro de até R$ 100 mil para implementarem seus Planos de Intervenção, pelo período de 18 meses.

Avaliadas e selecionadas de acordo com a distribuição de vagas por região, com base em critérios de vulnerabilidades socioeconômicas e educacionais, as organizações são, em sua maioria, das regiões Norte (12 OSCs), Nordeste (12 OSCs) e Centro-Oeste (8 OSCS). Também foram selecionadas OSCs das regiões Sul (4) e Sudeste (4).

A Ong Paspas de Teixeira de Freitas, está participando desde agosto do ano passado do projeto. “Fomos seguindo tudo que era pedido, e graças a Deus agora fomos escolhidos, estamos entre as 40 entidades pelo Brasil. Agora é seguir com os demais projetos. Estamos muitos felizes porque somos o primeiro selecionado da cidade, assim, abrindo portas para demais entidades”. Explicou o diretor da Ong, Alex Fernandes.

Entre os temas dos Planos de Intervenção das OSCs selecionadas, os principais são voltados para o desenvolvimento integral e institucional, tais como acolhimento institucional, formação humana das crianças e adolescentes, inclusão digital, multiletramento, garantia de direitos e diversidade, desenvolvimento artístico, esportivo, cultural e de identidade, educação ambiental, desenvolvimento da autonomia e protagonismo dos atendidos e famílias, qualificação profissional das equipes das organizações, entre outros.

Também foram identificados temas voltados para reverter índices de crianças e adolescentes em situação de risco, tais como trabalho infantil, violência, gravidez na adolescência, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), exclusão escolar, abandono escolar e distorção idade-série, entre outros.

 

 

Por: Vida Diária/Mirian Ferreira e Ascom