A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam, na manhã desta terça-feira 12, dois suspeitos pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes – crime que completa um ano no próximo dia 14. Segundo a denúncia formulada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP-RJ o policial militar reformado Ronnie Lessa efetuou os disparos, e o ex-policial Élcio Vieira de Queiroz dirigia o carro do atirador. Eles foram denunciados pelos homicídios qualificados de Marielle e Anderson Gomes e tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que sobreviveu.
As prisões ocorreram por volta das 4h e os policiais também cumprem 32 mandados de busca e apreensão. A ação foi batizada de Operação Lume, em referência a uma praça no centro do Rio de Janeiro, conhecida como Buraco do Lume, onde Marielle desenvolvia um projeto chamado Lume Feminista.
No local, ela também costumava se reunir com outros defensores dos direitos humanos e integrantes do seu partido, o PSOL. “Além de significar qualquer tipo de luz ou claridade, a palavra lume compõe a expressão ‘trazer a lume’, que significa trazer ao conhecimento público, vir à luz”, informa nota do Ministério Público.
Por: Vida Diária / Veja
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