Teixeira de Freitas: O "Papai Noel" dos internos do pátio "A" do Conjunto Penal pulou o alambrado pouco depois da meia noite. Contava com a escuridão e uma estrutura que privilegia pouco a segurança. No seu "saco de presentes" levava 9 quilos de maconha, 1 quilo e 200 gramas de substância análoga a cocaína, 16 aparelhos celulares (incluindo IPhone 7 e Redmi 8, todos novos), uma tela nova para reposição, quase 30 carregadores, 147 comprimidos de estímulo sexual (azulzinhos), 34 gramas de MD, 3 fones sem fio de última geração,15 fones comuns, 3 modens, 2 chrome cast, 200 papéis para cigarro (seda), chips e cartões de memória. Seu sucesso garantiria não apenas um ótimo natal como um feliz ano novo para os bandidos.

Porém, o que o "papai noel" dos bandidos não contava era com a vigilância dos policiais penais que com o auxílio das câmeras conseguiram identificar o invasor no perímetro. A equipe prontamente reagiu, com o apoio do Grupo Especial de Operações Prisionais (GEOP), o invasor empreendeu fuga se valendo de parceiro que o esperava numa motocicleta, sendo prontamente perseguido, mas conseguiram obter êxito na fuga.

A eficácia dos policiais penais na vigilância do perímetro e o volume da carga apreendida vem, mais uma vez, fazer cair por terra afirmações inverídicas que colocam em cheque a idoneidade da classe de trabalhadores, e reforça a necessidade urgente do reconhecimento, agora a nível estadual, da aprovação de legislação própria que os contemple.

 

Por: Vida Diária/Mirian Ferreira e Ascom