Há uma frase conhecida do filósofo Jean Paul Sartre: “o inferno são os outros”, ou seja, nós, seres humanos, em sua maioria, temos o hábito de enxergar e apontar as falhas, as obrigações e os equívocos dos outros, ao passo que, a auto reflexão e a auto crítica se tornam exercícios bem mais complexos.

 Estaria o leitor se perguntando: ora Jonathan, por que está falando sobre isso? Estou querendo apontar que, os últimos escândalos de corrupção, de esquemas, atos individualistas e grosseiros, tem nos revoltado, com razão! Com absoluta razão! Porém, e os pequenos gestos e ações de corrupção direta e indireta: tentar subornar o policial para se livrar de uma multa; estacionar na vaga de deficientes; não devolver um troco dado a maior; furar a preferencial ou a rotatória, enfim, são inúmeras as situações diárias em que constatamos tais ações. Ações essas que podem parecer ingênuas ou, até mesmo, pouco importantes, mas que reafirmam que a corrupção ou ausência de pensar no bem comum ou de um espírito fraterno estão disseminados em diferentes pontos da nossa sociedade, culminando em grandes escândalos, noticias tristes que nos aterrorizam e expõe a fragilidade em que vivemos.

Ter auto critica e auto reflexão, se colocar no lugar do outro, são exercícios fundamentais para superarmos o atual estado das coisas, transformo-nos para melhor. Vamos aproveitar a semana em homenagem às mães e termos o espírito e a solidariedade que somente uma mãe é capaz de nutrir por seu filho: o cuidado, o amor, a dedicação.

Um mundo melhor é possível, toda mudança começa primeiro por nós mesmos! Feliz Dia das Mães!