Na última quarta-feira (21), a Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas, através da Secretaria de Saúde por meio do Apoio Institucional, realizou capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do município acerca da importância da imunização, com ênfase na Campanha Nacional de Poliomielite que ocorre desde o mês de agosto.
Foram abordados tópicos como a importância da busca ativa e as estratégias para melhorar adesão à vacinação da campanha realizada pela gestão pública, que prossegue com a vacinação de crianças entre dois meses e cinco anos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) no próximo sábado (24). A poliomielite foi, durante o século 20, uma das doenças infantis mais temidas. Ela pode atacar o sistema nervoso e, em poucas horas, deixar alguém paralisado.
No Brasil, o último caso foi observado na cidade de Sousa, na Paraíba, em 1989. A doença é considerada oficialmente eliminada do território nacional desde 1994. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), no entanto, afirmou na última quarta-feira (21) que o país é um dos que apresentam um risco muito alto para a reintrodução da poliomielite devido à queda na cobertura vacinal.
Outro assunto debatido na ocasião foi o Previne Brasil, programa criado pelo Governo Federal em 2019. Este busca estruturar um modelo de financiamento focado no aumento do acesso das pessoas aos serviços da Atenção Primária e o vínculo entre população e equipe. Além disso, foi discutido também a reterritorialização do atendimento realizado pelas UBS em Teixeira de Freitas.
Anteriormente, o repasse de recursos federais para a saúde tinha como base o número de habitantes de cada cidade. Com a alteração da nova Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), essa verba ocorre de acordo aos usuários cadastrados (captação ponderada) no Sistema Único de Saúde (SUS). Ou seja, é necessário que o município alcance um maior número de cidadãos cadastrados para que o repasse financeiro não tenha prejuízo a toda a população dependente da rede pública de saúde.
O Apoio Institucional participa ativamente na construção dos mapas das regiões de atendimento das UBS. Tal processo facilitará o levantamento exato de quantas áreas e microáreas estão de fato descobertas e necessitam de ACS para uma melhor cobertura no atendimento aos usuários.
Por: Vida Diária/Ascom
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