Teixeira de Freitas, 26 de fevereiro de 2018: Na última sexta-feira (23), a APLB – Sindicato dos Trabalhadores em Educação, realizou uma assembleia, onde foram votadas as 10 propostas feitas pela Secretaria aos professores da Rede Municipal, e a paralisação no dia 28. Os trabalhadores em educação do município votaram contra as propostas e firmaram o compromisso de realizar a paralisação.
Os pontos votados em assembleia, em sua grande maioria, não foram aceitos. Segue abaixo um resumo dos mesmos:
1 - Distribuição da carga horária com 15 aulas para o professor da Educação Infantil e Fundamental I;
2 - Dia de estudos em local de escolha para coordenadores e professores;
3 - Falta de carteiras nas escolas;
4 - Salas de creche com mais de 15 alunos e com 3 anos, devem ter 1 auxiliar;
5 - Reforma da matriz curricular da Educação Infantil e Fundamental I sem levar em conta os educadores que trabalham na área e o Conselho Municipal;
6 - Escolas em que seus ventiladores estão quebrados e com falta de carteiras;
7 - Convocação dos readaptados (mas sem uma reunião por parte da Secretaria para falar sobre pontos fundamentais entre eles: suspensão ou não dos salários e as funções correlatas que esses profissionais vão exercer nas unidades de ensino);
8 - Contratação de estagiários para reger as turmas de educação Infantil e Fundamental I;
9 - Rodízio em algumas escolas, ou seja, alunos (as), estudam em dias alternados;
10 - Não pagamento dos 30% no mês de fevereiro que corresponde a uma parcela da gratificação dos professores da educação infantil e Fundamental I.
Os 10 pontos foram votados em assembleia e a maioria reprovados pelos educadores. Os professores decidiram que vai haver paralisação no dia 28. De acordo com o sindicato, entre outros problemas, colocar estagiário com 20 aulas para pagar 400,00 reais é um processo de terceirização do ensino. Também a reformulação do currículo da educação infantil e Fundamental I, deve ser acompanhado, por representantes de pais/responsáveis, professores, Conselho Municipal de Educação e Sindicato.
Para os profissionais da educação também é um problema grave quando o Secretário Hermon Freitas, avisa nas vésperas do pagamento, que os trabalhadores da educação infantil e Fundamental I não vão receber os 30% de gratificação do seu salário.
Por: Vida Diária/APLB.
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