Nesta sexta-feira, 24 de março, professores e alunos da rede estadual de ensino fizeram mais uma manifestação contra a Reforma da Previdência Social na cidade, mesmo após o presidente Michel Temer, no último dia 21, ter sinalizado pretensão de excluir professores e policiais civis da reforma. Participaram da mobilização os colégios: CEMAS, Ruy Barbosa, CEPROG, CETEPES e Henrique Brito.

Os alunos e professores se reuniram por volta das 7h30min em frente ao colégio Ruy Barbosa e saíram em passeata pela Av. Getúlio Vargas. De acordo com o professor do Colégio Democrático Ruy Barbosa, Jailson Carlos Pereira Guerra, que trabalha há seis anos como educador, eles tinham o interesse em protestar contra a Reforma que será votada e foram os estudantes que se propuseram a manifestar, pois entenderam que também serão atingidos com a medida.

“A Reforma da Previdência é essa nova escravidão que está voltando depois do século XIX, atinge a todos, não somente a classe dos professores, como todas as classes do Brasil”, disse o professor que ainda garantiu que está preocupado com o tempo que ainda terá que trabalhar: “agora com maior tempo de aposentadoria, vai ficar difícil, provavelmente, eu vou entrar na sala de muletas”, falou.

Para ele, as redes sociais e os meios de comunicação são um modo de se mobilizar e mostrar os protestos que acontecem pelo país. Para garantir o entendimento das pessoas sobre a Reforma, o professor disse que: “a gente passa as informações pra eles [os alunos], e eles conversam com seus pais em casa e informam sobre o que está acontecendo”.

Por Vida Diária/ Mirian Ferreira