Teixeira de Freitas: Na noite desta sexta-feira (28), o projeto educar para crescer comemorou o Dia das Crianças e também o mês de aniversário do projeto no bairro Colina Verde, são 11 anos de trabalho idealizado por Andréia Cabral, Alan Tolentino e Kelly Tolentino. o projeto atende crianças e jovem de 6 a 17 anos através do esporte.
Conhecemos um pouco da história do projeto. "Tudo iniciou quando a Andréia me fez a proposta de vir conhecer o espaço na casa dela e veio a proposta para começarmos um projeto social. Projeto este que funcionou aqui há muito tempo com capoeira e havia acabado. A Andréia nos convidou para começarmos com Jiu-jitsu uma vez que eu já faço, e foi assim que se inicou com a molecada do bairro e foi dando certo e estamos aqui até hoje", nos contou Alan Tolentino.
Andreia conta com orgulho que hoje a casa não é dela, e sim de todos. "Hoje na minha casa nós atendemos cerca de 65 crianças e é rotativo, oferecemos aula de xadrex, Jiu-jitsu, capoeira e quando a criança necessita damos aula de reforço e as vezes conversamos com alguns pais que também precisam de ajuda e assim, acolhemos a família toda. E para festa de hoje, que tudo isso acontecesse, contamos com ajuda de parceiros, e oferecemos cachorro quente, salgados, suco, bolo, pula-pula e muita diversão". Explica Andréia Cabral.
O projeto Educar para Crescer, tem alunos que já estão à um bom tempo no jiu Jitsu e alguns se destacam e já participam de algumas competições na cidade e na região, e “hoje nós conseguimos ir em competições em outros estados como Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ), vamos estar no início do mês em Salvador (Ba), alunos que estão indo representando e fazendo bonito! Todos frutos do projeto educar para crescer”. Acrescentou.
André Etiene Cabral (filho de Andréia) nos conta das necessidades, e como poderia melhorar. "Além dos serviços que já prestamos, gostaríamos de ter uma infra estrutura um pouco melhor, poder ter o apoio da iniciativa privada e pública, principalmente no sentido de infraesturura e apoio mensal. Hoje nós só conseguimos manter o projeto aberto das 18:30 as 21:00hs porque é o período em que estamos em casa e dispomos deste tempo. Todos os nossos instrutores do projeto trabalham em outros lugares pois precisam ter uma renda, pois o projeto não os remuneram a ponto de te-los aqui o periodo integral. Se o projeto tivesse uma renda fixa mensal que pudesse manter 1 ou 2 instrutores fixos nós conseguiríamos abrir o projeto durante o horário comercial, de modo que os alunos possam participar no periodo que não estão na escola, aqui no projeto eles poderiam fazer oficinas e reforço escolar, este é o nosso principal projeto para o futuro, é algo que se conseguíssemos o apoio da iniciativa pública e privada isto se tornaria possível. Nosso projeto já é documentado a mais de 7 anos, mas, infelizmente quando apresentamos ao poder público eles nunca conseguisem nos dar um retorno positivo, isso hoje é o nosso principal objetivo afim de ficarmos abertos por mais tempo e desde modo atender mais crianças.
Por: Vida Diária/Fabricia Serpa e Mírian Ferreira
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