Uma manifestação realizada na manhã deste sábado, 28 de maio, na avenida Getúlio Vargas, local em que o servidor público Ráunis Carlos Santos, de 31 anos, foi assassinado em 17 de abril de 2022, logo após um atropelamento seguido de capotamento.
O protesto teve como objetivo chamar atenção das autoridades em relação ao caso e contou com a participação de parentes, a exemplo da viúva Suellem Santos e o pai da vítima José Carlos Santos.
O acusado e o crime
O policial militar da reserva suspeito de atirar e matar Ráunis, se apresentou à Polícia Civil. O suspeito, que chegou à Delegacia Territorial de Teixeira de Freitas (DT), acompanhado do seu advogado, tinha um mandado de prisão temporária decretado pela Justiça. O depoimento durou cerca de uma hora.
O policial é investigado por ter cometido o crime em 1 7 de abril de 2022, logo após um acidente de trânsito ocorrido na região central da cidade. Segundo a polícia, o condutor trafegava pela contramão, quando bateu de frente contra a motocicleta, ocupada por dois irmãos, de 25 e 13 anos. Ambos ficaram feridos e o motorista tentou fugir do local do acidente, quando capotou o carro.
Após o capotamento, o motorista foi retirado do veículo por pessoas que presenciaram o acidente e sofreu agressões físicas. No meio da confusão, um homem chegou ao local e atirou contra Ráunis Carlos.
Baleado, ele tentou correr e se abrigar em um ponto de mototáxi, mas caiu. Um mototaxista que tentava impedir a ação violenta e um idoso, que passava pelo trecho, também foram atingidos pelos disparos de arma de fogo. Todos os feridos foram levados ao Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF), onde receberam atendimento médico.
Para a polícia, a principal motivação para o crime foi o fato de um dos irmãos ser enteado do policial militar. Em depoimento, o suspeito negou ter cometido o crime, mas como já tinha um mandado de prisão temporária ao seu desfavor, teve que ser apresentado à Polícia Militar na sede do Batalhão de Ensino de Teixeira de Freitas (BEIC).
Por: Vida Diária/TN
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