O acidente vascular cerebral (AVC) ocorre quando há um entupimento dos vasos que levam sangue até o cérebro. A doença promove uma paralisia na área afetada do cérebro, resultando em diversas incapacitações. Nesse sentido, as sequelas da enfermidade afetam diretamente a independência do paciente, impactando sua qualidade de vida.
Por isso, o processo de recuperação do AVC demanda uma série de cuidados intensivos e abordagens multidisciplinares. Essa dinâmica tem como objetivo estabelecer uma maior autonomia e proporcionar qualidade de vida aos indivíduos. Assim, a aplicação de tratamentos especializados é fundamental para acelerar o processo de reabilitação, reduzindo os danos.
A médica neurologista especialista em doenças cerebrovasculares (AVC) do Hospital de Transição Revitare, Dra. Vanessa Hachiman, explica que a recuperação pode ser desafiadora. Isso porque requer inúmeros cuidados individualizados com o intuito de favorecer a reabilitação do paciente.
“Cada caso deve ser analisado de forma única, levando em conta fatores como idade, tipo e gravidade do AVC, além das condições de saúde preexistentes. Com o apoio adequado, é possível alcançar avanços significativos na qualidade de vida, mesmo em situações mais complicadas,” explica a profissional.
A importância da abordagem multidisciplinar na recuperação de um AVC
Para que esse processo de recuperação tenha a maior eficácia possível, é fundamental adotar uma abordagem multidisciplinar. O trabalho conjunto de profissionais como fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais busca promover a reabilitação neurofuncional.
Desse modo, é possível auxiliar o paciente a retomar as funções motoras, cognitivas e de comunicação. “Trabalhando em equipe e de forma integrada, esses especialistas potencializam as chances de uma recuperação bem sucedida,” esclarece a especialista.
O processo de recuperação também exige suporte psicológico. Assim, o paciente consegue lidar com impactos emocionais, sociais e familiares decorrentes do AVC. “Incentivamos familiares e cuidadores a se apoiarem nos momentos difíceis, porque assim como nós da equipe multiprofissional, eles também fazem parte da rede de cuidado ao paciente,” conclui a neurologista.
Ainda que cada trajetória de recuperação seja particular, dar continuidade às terapias é essencial para estimular a neuroplasticidade, ajudando o cérebro a compensar a perda das funções. A partir do comprometimento do paciente, do apoio familiar e trabalho da equipe de saúde, torna-se possível buscar a autonomia e uma melhor qualidade de vida mesmo após um AVC.
Por: Vida Diária/ Saúde em dia
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notácia, democrática e respeitosamente. Para utilizá-lo, você deve estar logado no Facebook. Comentários anônimos (perfis falsos ou não) ou que firam leis, princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas podem ser excluídos caso haja denúncia ou sejam detectados pelo site. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, entre outros, podem ser excluídos sem prévio aviso. Caso haja necessidade, também impediremos de comentar novamente neste site os perfis que tiveram comentários excluídos por qualquer motivo. Comentários com links serão sumariamente excluídos.