“Talvez sua dor seja a dor de uma voz mal falada.

Daquela que fala o que não deveria e cala o que deveria ser dito.

Voz que quer soltar, quer amar, quer impactar

mas insiste no medo enrijecido pela incerteza do fazer acontecer.”

Vivo uma vida que parece não ser a minha!” Ouço muito esta frase em meu consultório. Frase de mulheres principalmente, quando chegam em uma determinada idade e se percebem vivendo uma vida que não é a delas.

Olhar pra traz e ver que suas escolhas te conduziram a esta constatação não é algo simples de sentir e admitir. Talvez seja por isso que muitas prefiram colocar panos quentes e fingir que está tudo bem. Mas não está. Os travesseiros sabem disso.

Mas esta dor fica maior quando olhamos pra trás e focamos naquilo que não fizemos. Os filhos crescem, necessidades mudam, expectativas aumentam, embora as vezes diminuam, e agora queremos preencher o vazio que fica e não sabemos como.

Se apropriar de suas forças, reconhecer seus talentos, ter clareza de suas necessidades como pessoa, como mulher e engajar-se em algo que tenha significado pra você - isso é o que deve ser feito. Talvez olhar para as mulheres de sua vida, para seus ancestrais femininos e masculinos e resgatar sua história e identidade no meio disso tudo.

Absorver o aprendizado que não paramos pra assimilar daquilo que nos foi dado por todo nosso sistema familiar. Não há nada mais transformador e libertador do que a experiência de se conectar com a nossa força feminina a partir da conexão com as mulheres da nossa vida.

Você já refletiu sobre isso????

 

Até a próxima!!!!

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