Sendo a oitava maior cidade da Bahia e o terceiro maior polo comercial do interior do estado, Teixeira de Freitas se consolidou enquanto capital do Extremo Sul baiano por ser a base do desenvolvimento econômico do território, tendo também relações sólidas com o Extremo Norte capixaba e o Nordeste mineiro. Tal posição de destaque, no entanto, não é fruto de mera casualidade: uma série de particularidades geográficas, políticas, culturais e sociais se articularam para que a cidade – que celebra 38 anos de emancipação política nesta terça-feira (09) – se tornasse a potência, o centro e o lar de muitos.
A área urbana onde hoje se encontra a cidade era antes ocupada pela Mata Atlântica, que se tornou morada de pequenas comunidades rurais. Logo, a região se tornou um meio de escoamento e abastecimento das fazendas circunvizinhas, o que facilitou a fixação de seus habitantes. Comércio dos Pretos, São José do Itanhém e Tira Banha foram alguns dos nomes dados ao então povoado que já se encontrava em constante transformação. Em 1957, foi oficialmente batizado de Teixeira de Freitas, em homenagem ao Dr. Mário Augusto Teixeira de Freitas, conhecido como pai da estatística brasileira e idealizador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por meio dos saltos demográfico e econômico proporcionados pelo crescimento da agricultura, chegada de indústrias e construção da BR-101, Teixeira de Freitas ganhou força para se desvencilhar da dependência político-administrativa de Alcobaça e Caravelas. Em 1984, foi realizado o plebiscito onde os moradores do povoado escolheram não depender mais das cidades-sede. No ano seguinte, no dia 09 de maio, foi sancionada a lei que oficializou e declarou a emancipação da cidade.
Desde então, Teixeira de Freitas tem sido a maior representante da região: com cerca de 164 mil habitantes, a cidade é porta de entrada para a Costa das Baleias, e ganha cada vez mais visibilidade em função do agronegócio, do comércio, do turismo de negócios e principalmente pelo potencial de geração de emprego e renda.
Se estabelecer enquanto centro de seu Território de Identidade só foi possível, portanto, graças ao desempenho e dedicação daqueles que pertencem à cidade. A busca pela independência, o trabalho árduo e a perseverança do povo dão voz e alma para que Teixeira de Freitas possa prosperar com dignidade e sucesso. Assim, a administração pública parabeniza e celebra os 38 anos de emancipação política do farol e do norte do Extremo Sul através do compromisso em garantir aos teixeirenses uma terra moderna, grandiosa, e acolhedora para todos.
Por: Vida Diária/ASCOM
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