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Estamos na terceira semana em que estou abordando o tema as cinco feridas emocionais. A ferida desta semana é a terceira – a humilhação. As pessoas que possuem esta ferida sentem que envergonham os outros ou podem envergonhar a si mesmas.

Desenvolvem a máscara do masoquista, aquele que sente satisfação na própria dor. Atraem situações humilhantes de forma inconsciente. São pessoas que estão sempre denegrindo e criticando a si mesmos por medo de serem criticadas e humilhadas pois acreditam que serão humilhadas.

Desta forma, são pessoas que podem fazer tudo para agradar outras pessoas ainda que tenham que passar por cima de suas próprias necessidades. Das cinco feridas existentes as pessoas que desenvolveram esta máscara, na tentativa de se protegerem da dor da humilhação, ouvem muito pouco suas necessidades, apesar de saberem o que querem lá no fundo.

A prova disso é que costumam ser pessoas que fazem pelos outros o que não são capazes de fazer por si mesmas. Sentimentos de vergonha é o que prevalece nas pessoas que possuem a ferida da humilhação. Qualquer crítica a seu respeito por outra pessoa faz com que ela se sinta a pior das criaturas.

A maneira que encontra de ser uma boa pessoa é assumindo a culpa dos outros. Tem um hábito de se recriminar por tudo por medo de ser recriminada. Se passar por uma situação onde ela é repreendida ela se sente impotente sem saber o que fazer, dizer ou como se defender.

Uma característica do masoquista é quando ele pune a si mesmo, acreditando que está ferindo o outro, por exemplo: quando uma esposa que briga com o marido por sempre deixá-la sozinha manda ele ir embora para encerrar a discussão, acreditando que ele vai se comover e ficar ferido por isso. Ao achar que estava punindo o marido, na verdade estava punindo a si mesma pois acabava por ficar sozinha.

Além de tentar punir o outro pune a si mesmo. Não se permite viver o lado prazeroso e divertido da vida. Se impede de relaxar nos bons momentos, fazendo de tudo para que os outros não percebam que está se divertindo. A pessoa com esta ferida acredita não ser digna e nem merecedora de amor e de reconhecimento, acredita que veio ao mundo para sofrer.

É importante lembrar que não são as experiências que nos fazem sofrer, mas a maneira como as interpretamos. Não podemos generalizar as características de cada ferida, afinal todos nós já passamos por rejeição, abandono e humilhação em maior ou menor grau e todos nós podemos ter um pouco de cada uma destas características.

A minha intenção aqui não é rotular alguém, apenas descrever as características das feridas vivenciadas de forma muito intensa na infância. Semana que vem falarei da quarta ferida.

Até a próxima semana!

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Por: Vida Diária/Cristina Castro.

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