Esta semana completamos a quarta semana falando das 5 feridas emocionais. Esta será vez da traição. Há formas muito diferentes de viver uma traição embora estejamos mais acostumados e familiarizados quando associada ao seu oposto - a fidelidade. Mas o que é ser fiel? Cumprir o que foi prometido, ser leal. Quando isso não acontece vivenciamos o sentimento de traição.
As crianças que crescem com esta ferida se sentem traídas pelo genitor do sexo oposto sempre que este trai sua confiança, não cumprindo suas promessas ou o que foi dito.
As experiências de traição criam a máscara do controlador. O motivo de controle do controlador é diferente daquele do humilhado masoquista. Enquanto este controla para não sentir vergonha ou causar vergonha em alguém, aquele controla para que as coisas saiam do jeito que foram prometidas e acordadas. São pessoas que transmitem força e poder e que conquistam seu lugar. Criam altas expectativas em relação aos outros e não toleram traição.
Estas pessoas querem prever e controlar tudo e afirmam sua opinião com veemência. Costumam achar que estão sempre com a razão. Exprimem sua opinião na tentativa de convencer o outro sobre o que acreditam. Podem ser muito impacientes com as pessoas mais lentas por serem velozes em suas ações. Irritam-se quando as coisas não saem do jeito que elas querem. São extremamente exigentes com os outros mais até do que consigo próprio.
Os controladores julgam-se responsáveis e fortes. Procuram ser especiais, mas podem falhar em cumprir seus compromissos. Possuem um humor instável e têm convicção de que estão certos. Estas pessoas têm medo de trair e de serem traídas. Muitas sentem necessidade de controlar seus parceiros, por isso tendem a se ligar nos tipos dependentes, pois elas sempre terão a sensação de estarem no controle. Mas se dois controladores se juntam cria-se uma relação de disputa de poder.
Obviamente que todas estas feridas devem ser entendidas como características e traços que podem ser alterados e modificados com autoconhecimento. Todos nós podemos modificar nossa realidade a partir do momento que nos damos conta que queremos ser melhores pessoas e mais evoluídas. Não somos robôs estagnados em um modo de ser específico. Possuímos, sim, nossas feridas, mas o que importa realmente é o que nós vamos fazer com elas.
Que tipo de pessoa você quer ser pra si mesmo e para os outros? Que tipo de vida você quer levar? Tudo isso só depende de uma escolha que podemos fazer independente do tipo de ferida e de vida que tivemos no passado.
Até a próxima semana!
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