Hoje a gente vai falar de um dos fatores que talvez mais provoque mal estar em todos nós. Você já ouviu falar em tudo isso? Sabe o que é e em como interfere na sua vida?
Não?! Então, vem comigo!
Todos possuímos uma autoimagem, ou seja, uma imagem de quem somos fisica, comportamental e emocionalmente. Essa imagem começa a ser construída quando ainda bebezinhos descobrimos que temos nariz, boca, pezinho, e nos damos conta que tudo isso junto, somos nós. Sabe quando você põe um bebê diante do espelho e ele se olha e se reconhece? Então, ele alí entendeu que aquele reflexo é ele. A partir daí estará sempre construindo essa autoimagem.
Piaget, tem um experimento muito interessante sobre esse momento, onde ele propõe que você pegue um batom vermelho e faça um risco na testa da criança e ponha diante do espelho, a criança quando se reconhece ela tende a tentar limpar esse risco, demonstrando com essa atitude que ela já sabe suas características físicas.
Nossa autoimagem é sempre construída de fora pra dentro, temos uma noção de como somos por que nos apontam, nos vemos em espelhos, em fotos, ouvimos dizer o que acham da gente dentre tantas outras situações. Logo, nossa autoimagem acaba sendo uma junção do que vemos no espelho mais o que dizem da gente e pra gente. E é essa autoimagem que vai ditar se temos uma autoestima legal ou uma baixa autoestima.
A autoestima por sua vez é a avaliação que fazemos de nós baseado nessas informações que vamos adquirindo e introjetando no decorrer da vida. Se essa avaliação é positiva, (se você recebe palavras que reforçam suas qualidades, te incentivam, críticas feitas de forma assertiva, se é bem aceito nos grupos sociais, se possui representatividade) então conseguimos com isso uma boa autoestima, porém, se é negativa, (se sempre apontam seus defeitos, nunca te incentivam, sempre te fazem críticas cruéis, não tem um grupo social que te acolha, se não possui representatividade) então teremos uma autoestima baixa.
Com isso, podemos passar uma vida inteira reclamando, resmungando, nos sentindo vítimas, sem ação pra mudanças, tudo, por conta dessa autoestima que nos limita.
É bom ressaltar, que autoestima não está diretamente relacionado a vaidade, a forma física, ou ao vestuário. Autoestima, tem mais a ver em como uma pessoa se sente do que em como ela é ou se mostra. Também é válido dizer que a aprovação do outro é algo estruturante do nosso ser, então sempre vamos nos preocupar com aquilo que o outro pensa, o que não podemos é permitir que isso dirija a nossa vida.
Alguns sinais de baixa autoestima são rapidamente percebidos, como; sentimento de incapacidade, inferioridade, inadequação (você se sente inadequado em certos ambientes, em certas posições porque acha que não merece estar alí), se sentir feio, valorizar demais os defeitos e nunca as virtudes, estar sempre em relacionamentos tóxicos porque imagina que não é capaz de atrair uma pessoa melhor, medo, procrastinação. Enfim, são inúmeras as situações que deixam claro essa dificuldade em remodelar a autoimagem pra viver melhor.
E agora você pode estar se perguntando, mas como reverter esse processo e me tornar alguém com autoestima saudável? Primeiro, se percebendo e aceitando que há um problema aí que está te fazendo sofrer ou limitando sua vida profissional, amorosa, social. Segundo, procurando ajuda e estando aberto a se conhecer e se melhorar.
A psicoterapia é um ótimo aliado nesse processo de autoconhecimento e florescimento. Tome as rédeas de sua vida, saia da zona de conforto. Floresça! Perceba o jardim maravilhoso que você é!
Rafhaelli Aparecida Cao
Licenciada em História (FUNCAB)
Pós-graduada em: Filosofia e Sociologia, Docência do Ensino Superior (FaSE)
Bacharel em Psicologia (Pitágoras)
Pós-graduanda em: Psicologia Sexual (FDA)
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PARA SABER MAIS:
DISPONIVEL EM: https://psicologado.com.br/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/o-periodo-sensorio-motor-de-piaget
DISPONÍVEL EM: https://www.cesjf.br/revistas/cesrevista/edicoes/2006/construcao_da_autoimagem.pdf
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