Com o investimento de cerca de R$ 7,2 milhões, o governo baiano segue modernizando o sistema prisional do estado. Nesta terça-feira (5), no Centro Administrativo (CAB), em Salvador, o governador em exercício, Geraldo Júnior, entregou diversos equipamentos que vão fortalecer o trabalho dos agentes nas unidades prisionais da capital e do interior. Dentre eles, constam novos armamentos, munições, drone, caminhonete, coletes balísticos e detectores de metais, além de fardamento.

Para o governador em exercício, Geraldo Júnior, a sequência de entregas e investimentos do Estado em segurança é muito importante para a eficácia do trabalho da polícia. “Além do alto investimento em armamento, o Governo da Bahia tem investido também em formações e treinamentos do corpo funcional em função da segurança pública do nosso estado”, afirmou Geraldo Júnior.

Foram entregues 75 carabinas Taurus.40; 140 espingardas CBC calibre 12, cano 14 polegadas com coronha retrátil; 2000 espargidores MAX RJC (ou spray de pimenta); 800 coletes balísticos tipo 3A; aeronave remotamente pilotada; caminhonete; 122.000 munições operacionais de alto impacto; 150 detectores de metais tipo raquete e 50 do tipo banquetas. Também constam 1000 calças táticas e camisas combatshirt e quase 1800 coturnos táticos.

Os materiais foram comprados pela Secretaria estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com recursos do Fundo Penitenciário Nacional. De acordo com o titular da Seap, José Antônio Maia, os itens visam garantir melhores condições para os agentes desempenharem as atividades. “Esses equipamentos reforçam o trabalho de centralização das forças de segurança para reforçar o trabalho em outras unidades e de proteção da sociedade”.

Nos últimos anos, o governo baiano já investiu aproximadamente R$ 40 milhões no sistema prisional para a aquisição de equipamentos, que foram distribuídos para unidades em todo o estado, ampliando a atuação da Seap. “O armamento chega para acautelar, mais ainda, a segurança do entorno das unidades prisionais. Todo esse material tem serventia para as unidades. Além da ressocialização, também nós temos a segurança interna das unidades prisionais”, completou Maia.

De acordo com o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, o investimento em equipamentos de última geração e a atuação da inteligência da polícia baiana são fundamentais para a execução do trabalho no sistema prisional. “A gente fortalece, cada vez mais, a Polícia Penal. Fortalece os meios para o melhor desenvolvimento de suas atividades e a inteligência do sistema prisional. Então, trabalho conjunto da Seap com a SSP fortalece o sistema de Justiça criminal e de segurança pública do nosso estado”, afirmou Werner.

Além de Salvador, estes equipamentos e fardamentos serão distribuídos para as unidades prisionais de diversas cidades baianas.

Reestruturação da segurança

Além de investimentos em armamentos e formações, o Governo fez uma ampla reestruturação na segurança pública no estado. Entre as mudanças, está a criação da Polícia Penal, em maio deste ano. A nova categoria surgiu como uma força estatal para atuar, de forma especializada, nos procedimentos táticos do sistema prisional, além de contribuir para o combate ao crime organizado. A inovação também faz parte da política de valorização dos servidores pelo Estado.

Ação da Polícia Penal

Na madrugada desta terça-feira (5), policiais penais frustraram ação de suspeitos que tentavam arremessar ilícitos para o Anexo 1 do Presídio Salvador, no Complexo da Mata Escura. Cerca de cinco homens acessaram a área de segurança do perímetro da Unidade pela mata e foram surpreendidos pelos policiais penais de plantão, quando se preparavam para fazer o arremesso do material. Com a troca de tiros, dois suspeitos foram baleados e os outros três fugiram pela mata.

Os feridos foram socorridos e encaminhados para o Hospital Roberto Santos. Foram apreendidos celulares, armas brancas, drogas, balança de precisão, entre outros. A ronda no entorno do Complexo é de responsabilidade do Batalhão de Guardas da Polícia Militar, que conta também com a vigilância da Polícia Penal, com o objetivo de reforçar a segurança e coibir que ações como a dessa madrugada tenham êxito.

A tentativa de invasão ocorreu em meio à implementação da Operação Força Máxima, que está em curso desde o último mês de novembro e segue até depois do carnaval. A operação conta com a participação ativa dos Policiais Penais ordinários, além do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop).

Luciano Viana, superintendente de gestão prisional da Seap, reforçou que o trabalho vem sendo potencializado desde a criação da Polícia Penal, com a ampliação dos investimentos. “Estamos intensificando as revistas nas unidades prisionais e também reforçando, através da operação Força Máxima, a segurança no perímetro. Hoje já recebemos mais uma grande quantidade de material bélico e de EPI”.

Segundo Luciano, a Polícia Penal surgiu para fazer um reforço na segurança, na custódia, na escolta e, principalmente, no combate a esses grupos criminosos que ainda insistem na prática criminosa mesmo estando presos.

 

Por: Vida Diária/OSollo

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