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Teixeira de Freitas, 04 de dezembro: Nesta quarta-feira (04), a partir das 20h, será realizada mais uma noite de exposição na Galeria Motirô (Coletivo das Artes Motirô), no Shopping Pátio Mix. Trata-se de uma amostra, intitulada “Ressurreição”, do artista Elias Barreto, apresentando esculturas em madeira. O produto artístico apresenta uma possibilidade de traçar curvas e molduras em pedaços de raízes e troncos mortos, dando a sensação de trazer-lhes de volta à vida em outro formato, com todo respeito a criação Divina através da natureza.

O brilhante escultor Elias Barreto tem 44 anos, pratica o extrativismo artístico e vê  a natureza pelo olhar sensível  da arte. Desenvolve suas próprias criações com muita inovação e minuciosidade, dentro do que a sua imaginação identifica como formas e ideais da natureza, refletindo a paisagem brasileira, em particular a floresta Amazônica. “O maior desafio do artista é deixar fluir o que a imaginação determinar através da sensibilidade, amor e dedicação, enriquecendo a reflexão sobre as questões ambientais tão presentes no cotidiano da sociedade atual, evidenciando a metamorfose da ressurreição”.

De acordo com o artista, o amor pela arte surgiu desde muito novo, através de desenhos, pinturas e esculturas. Talvez a sua timidez, por muito tempo, tenha o retraído; pois, desde sempre, teve dentro de si a aptidão de transformar o natural com o seu olhar artístico, observando cada pedaço de raiz, galhos e troncos a serem descartados.  Inquietava- o a possibilidade de que seria possível trazê-los de volta à vida, de uma outra maneira, de uma outra forma. Tudo isso foi base para o extrativista descobrir as inúmeras formas pela qual a flora transcende, utilizando resíduos de floresta de manejo, árvores nativas resgatadas de queimadas e desmatamentos, reciclando e resignificando a natureza por meio da sua vasta capacidade criativa.

Elias é admirador da vida e das obras do artista  Frans Krajcberg, polônes que morou por muito tempo no município de Mucuri, falecendo aos 96 anos no Rio de Janeiro, em 2017, ele foi escultor, pintor, gravador e fotógrafo. Autor de obras que têm como característica a exploração de elementos da natureza, destaca-se pelo ativismo ecológico, que associa arte e defesa do meio ambiente. É com essa inspiração que o artista deixou fluir e extravasar sua capacidade criadora, fazendo uso do Extrativismo, que o habitava. Procurou meios de dar nova vida ao que sobrou do que morreu.

Lembrando que a exposição ficará até o dia 15 de dezembro, funcionando de segunda a sábado, das 14h às 22h, e no domingo, das 15h às 21h.

Venha prestigiar mais esse grande evento da arte contemporânea!

 

 Por: Vida Diária / Robson Dias e ASCOM

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