Após escândalos que vieram à tona junto com a operação da Polícia Federal, nomeada de 'Carne Fraca', na última sexta-feira, 17 de março, o secretário de Defesa Agropecuária, Luiz Eduardo Pacifici Rangel, disse que "não existe risco sanitário" no país, numa tentativa de 'tranquilizar' a população a respeito do consumo de carne.
As declarações foram publicadas pelo portal de notícias do G1, que colheu as informações durante reunião no Palácio do Planalto com representantes do Governo e de entidades frigoríficas para discutir os efeitos da operação Carne Fraca.
Em entrevista, o secretário foi enfático em dizer que "não existe risco sanitário medido no primeiro momento nas avaliações que fizemos das principais denúncias feitas pela Justiça. A ideia é que a gente consiga reagir rapidamente para poder tranquilizar a sociedade".
A Operação Carne Fraca investigou fraudes em carnes produzidas por 21 frigoríficos brasileiros, além do envolvimento de servidores do governo na liberação de licenças e fiscalização irregular que favorecia aos frigoríficos.
Dentre as empresas investigadas estão a BRF (das marcas Sadia e Perdigão) e a JBS (marcas Friboi e Seara). Ambas as empresas emitiram nota à imprensa nacional garantindo a qualidade de seus produtos.
A Polícia Federal, no entanto, alega que, dentre muitas irregularidades, havia substâncias químicas para enganar o consumidor a respeito do vencimento da carne vencida. Alguns fiscais recebiam dinheiro para liberar os frigoríficos.
36 pessoas já haviam sido presas e 2 estavam foragidas, sendo que, segundo a PF, 1 bilhão de reais foi bloqueado na conta de 46 pessoas investigadas, porém, o Banco Central informou ao G1 o bloqueio de 2 bilhões de reais.
Pelo mundo, a repercussão foi grande. A China, a Coreia e a União Europeia já se posicionaram dizendo que tem pretensão de suspenderem a importação de carne das unidades investigadas.
Por Vida Diária/ Petrina Nunes (Com Informações do G1)
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