Erika Rodrigues Batista, de 18 anos de idade, foi encontrada morta no distrito de Cumuruxatiba, pertencente ao município de Prado, no extremo sul da Bahia. Segundo a polícia, o corpo da vítima foi achado na madrugada de domingo, 22 de agosto, com sinais de estrangulamento e sem a parte de baixo da roupa. A polícia investiga se ela também sofreu violência sexual.
“A gente quer que o delegado tome providência porque não pode ficar impune um crime desse “, desabafa a tia Poliana Rodrigues.
A jovem acampava com o namorado e outros dois casais na Praia do Peixe Grande. Segundo Jonatas Rocha, namorado de Erika todos estavam jogando e bebendo no acampamento. Ele decidiu dormir numa barraca, enquanto a jovem continuou conversando com o resto do grupo.
Em entrevista à imprensa ele contou, “já eram 22h30, falei com ela que eu estava indo deitar, por volta das 3h30 senti a falta dela, e chamei: Erica, Erica, Erica. Mas, ela não estava lá. Fui na barraca de Mateus e acordei ele falando que minha namorada sumiu, fomos na praia procurar”, contou.
“Foi um desespero ao ver o corpo dela há mais ou menos 1 km do local que estávamos. Comecei fazer respiração boca a boca, pedir socorro, aí apareceu uma médica e um rapaz que estava na região, tentaram ajudar no socorro, mas ela já estava morta, chegaram olhar a pulsação e disseram que ela estava já sem vida”. Acrescentou.
O corpo foi enterrado na tarde desta segunda-feira, no cemitério Jardim da Saudade em Teixeira de Freitas. Ao lado do caixão a mãe desesperou e gritava falando que pediu pra filha não ir nessa viagem, “mas ela teimou comigo”. Disse aos prantos.
De acordo os familiares, essa foi a primeira vez que a jovem viajou sem a presença da família. Eles também informaram, que ela era babar e aos finais de semanas trabalhava em um lava jato.
De acordo com informações da 8ª Coordenadoria Regional do interior (Coorpin), o corpo da vítima tem indícios de um possível estupro. Ainda segundo o delegado uma amiga de Érica relatou que tinham saído para passear, por volta de 1h da madrugada, mas as duas se desencontraram.
O delegado Kleber Gonçalves falou em entrevista que a causa morte foi esganadura, “agora é preciso saber se foi estupro seguido de morte ou se foi homicídio”.
O delegado ainda disse: “Uma pessoa não determinada ainda, que seja alheia as relações de amizade em si, ou possivelmente alguém que estivesse com ela além dos amigos. Nós temos que evoluir ainda nessas investigações. Até o momento não há indicação de autoria do crime, mas existe duas linhas de investigações”. Completou.
Por: Vida Diária/ G1-BA
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