Vocês já se perguntaram por que tem pessoas que são tão inteligentes, que estudaram tanto, batalham tanto, mas parecem que nunca alcançam uma vida de sucesso? Outras parecem que não possuem tanto conhecimento e conquistam seu sucesso? O que diferencia estas pessoas? O que determina o sucesso ou o fracasso das pessoas nos vários aspectos da vida?
As pessoas costumam valorizar tanto o QI (a inteligência), no que se refere à capacidade cognitiva e intelectual, que esquecem como é comum pessoas tão inteligentes agirem feitos verdadeiros idiotas em determinadas circunstâncias. Quantas vezes você não se referiu a si mesmo como sendo um idiota? Por que eu fiz isso ou por que eu falei aquilo...?
O QI de uma pessoa pode até prever que tipo de trabalho ela é capaz de realizar, mas se torna pouco importante na hora de escolher um líder dentro de uma empresa, por exemplo. O seu QI pode até lhe colocar dentro de uma grande empresa, pode fazer você arranjar um parceiro romântico excelente, pode te proporcionar e abrir muitas portas, mas fazer com que estas conquistas permaneçam, é obra do seu QE (inteligência emocional).
O problema é que muitos de nós damos muita importância ao intelecto e esquecem que, em determinadas áreas, o que deveríamos ter é o controle de nossas emoções, empatia ou habilidades de convívio social. Quantos de nós realmente paramos pra pensar o quanto nosso emocional e mental influenciam nossas ações, nosso comportamento e que por mais que tentemos negar, elas continuam interferindo positiva ou negativamente em nossas vidas.
Você pode ser doutor ou doutora na sua área de escolha profissional, mas ser péssimo nas relações humanas ou em como lida com suas questões emocionais. Você pode ser um gênio da matemática e ser totalmente ignorante e pouco habilidoso como pai, esposo ou amigo.
De acordo com Daniel Goleman, as pessoas dotadas de inteligência emocional são capazes de identificar suas emoções com maior facilidade, o que permite a elas maior possibilidade de autocontrole, capacidade de automotivação e de seguir em frente, mesmo que se deparem com obstáculos difíceis. Portanto, é a habilidade que uma pessoa tem de perceber, aceitar, avaliar e entender o mundo e seus acontecimentos a sua volta de modo que ela possa administrar as próprias emoções e gerenciar os acontecimentos do dia a dia. É também a habilidade de lidar com seu próprio estresse de forma positiva e proativa.
Para Goleman, estas pessoas que têm QE, reconhecem suas emoções, conseguem ter autocontrole, pois não se deixam levar pelo descontrole ou impulsividade. Além disso, conseguem realizar suas funções diárias mesmo se sentindo tristes, ansiosas ou frustradas sem perder o foco. Também são pessoas capazes de estabelecer vínculos e gerenciar seus relacionamentos com outras pessoas de forma saudável e empática.
Existe uma frase de Aristóteles que diz o seguinte: “Qualquer um pode zangar-se — isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa — não é fácil.”
Não é fácil mesmo. Isso requer autoconhecimento, muito empenho e determinação. Eu não tenho dúvidas de que o processo de autoconhecimento é a porta de entrada para um mundo existencial muito mais rico e saudável para qualquer aspecto de nossa vida.
Até a próxima semana.
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