O filme o Círculo levou muita gente até o Auditório do projeto Escolas Culturais (Cetepes) na última terça-feira, 14, para a sessão do Cineclube Sal na Pipoca. Em uma exibição gratuita promovida pelo Coletivo das Artes Motirô em parceria com o Escolas Culturais, o público foi convidado a refletir sobre a temática da tecnologia, redes sociais e as transformações que elas causam nas vidas e rotinas.

 

 “Até que ponto é bom ser ‘transparente’?”, questionou o professor Cristiano Farias, que mediou a discussão. “Quantas vezes nos deparamos com tramas de ficção que logo depois passam a fazer parte do nosso dia a dia”, reforçou o professor convidado Joabe Santos. O evento contou com a presença de agentes culturais do município, assim como profissionais da educação, estudantes e populares.

 

 “É sempre uma alegria abrir esse espaço para atividades culturais”, disse o diretor do Cetepes, Petrônio Bonfim, logo no início do vento. A abertura foi conduzida pela maestro Orley Silva, padrinho do projeto Escolas Culturais,ao lado da jornalista e coordenadora cultural Michele Ribeiro.

 

O jornalista Ramiro Guedes, membro do Coletivo das Artes Motirô, ressaltou a dinâmica tecnológica que impõe desafios, principalmente para as gerações que nasceram e cresceram na era “analógica” e confessou: “eu mesmo fico atordoado. A tecnologia me deixa assim, a narrativa do filme O Círculo me deixou assim. São discussões importantíssimas e atuais. Tratam-se de reflexões que precisam ser feitas”, palavras reforçadas pela diretora do Coletivo Kátia Aslene, que classificou o filme e o debate como “necessários e atuais”.

 

O Coletivo das Artes Motirô é formado por artistas da área de artesanato, música, dança, teatro, poesia, cinema, escultura, fotografia e outros segmentos.

 

Por: Vida Diária / ASCOM