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Teixeira de Freitas: Na última sexta-feira (09), o órgão de marcação de exames, Regulação, foi destaque nos jornais Bahia Meio Dia e BA/TV da Santa Cruz, emissora filiada a Rede Globo de Jornalismo, devido às reclamações feitas por pacientes que dormem nas filas para marcarem exames, e que, muitas vezes não conseguem, mesmo sendo os primeiros a serem atendidos.

Segundo a equipe de reportagem da Santa Cruz, vídeos e e-mails foram enviados à emissora, relatando o descaso e a falta de respeito com os cidadãos de Teixeira, na área da Saúde Pública. Assim como também, vários sites locais vêm informando à população, a verdadeira situação do setor, entre funcionários sem pagamento, óbitos por falta de medicamentos, equipamentos ou ambulância, incapacidade de leitos na UTI, mudança de administração fora do período legal, etc..

Podemos notar algumas movimentações da sociedade, não somente nas redes sociais com vídeos e desabafos, mas com ações que visam questionar a atuação do gestor diante dos problemas enfrentados no ano de 2017.  

Exemplo disso é o apoio da população à campanha realizada pelo vereador Jonathan Molar, “Saúde Já”, onde diversas pessoas relataram graves situações, comprovando o que o edil expôs em seu relatório, embasado num conjunto de depoimentos de técnicos, funcionários e usuários do Sistema, enviado ao Ministério Público, em parceria com o Conselho Municipal de Saúde. Em resposta, o MP através da PORTARIA N° 05/2017, instaurou o Procedimento Preparatório de Inquérito Civil, a fim de investigar as omissões do serviço público de saúde no município.

Na 1ª Conferência Macrorregional de Saúde das Mulheres do Extremo Sul da Bahia, realizada na cidade nos dias 01 e 02 deste mês, foi encaminhada uma Moção de Repúdio ao Conselho Estadual de Saúde, referenciando o descaso da atual gestão relacionado à alta complexidade no município.

Em uma audiência, reunindo representantes da Prefeitura de Teixeira de Freitas, sindicato SINTESI, empresa PROVIDA e Ministério Público do Trabalho, a atual gestão assume o compromisso de pagar todas as verbas rescisórias trabalhistas dos funcionários demitidos, uma vez que, o contrato foi rescindido antecipadamente.

Em nota, o resumo do relatório da Equipe de Transição afirma que “o gestor não pode cancelar o contrato com a PROVIDA no início do mandato, pois pode levar a saúde do município ao colapso”.

As falas de algumas personalidades da saúde pedindo paciência se contrapõem aos inúmeros casos de óbitos e precariedades relatadas na saúde da cidade, e aos documentos que têm surgido, apontando equívocos na atual administração. 

 

Por Vida Diária: Andressa Lima.

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