De acordo com Guilherme Rache Gaspar, pneumologista pediátrico, o ar de má qualidade pode provocar reatividade brônquica, nasal e vascular. Isso seria como se nossas “tubulações” para ar e sangue reagissem se protegendo de um irritante externo, se fechando.

“Isso causa tosse, cansaço, sintomas nasais e cardíacos”, explica. Segundo ele, outra consequência é a deposição de partículas de carbono e outros poluentes nos pulmões e vasos sanguíneos. Isso gera e piora doenças crônicas respiratórias e cardíacas.

De acordo com Rache, a má qualidade do ar gera consequências para quem tem asma brônquica, rinite alérgica, doença pulmonar obstrutiva crônica, entre outras. “A exacerbação dessas doenças predispõe internações, falta ao trabalho do paciente ou cuidador e promove sequelas”, acrescentou.

 

Beber água é essencial

Diante disso, beber bastante água e usar umidificador de ambiente podem ajudar, de acordo com Guimarães. “Especialmente, no caso de pessoas com doenças respiratórias, como, rinite e asma”, explicou. "É possível ser necessário até mesmo um aumento na medicação e, para isso, o paciente precisa procurar um médico.”

Segundo o pneumologista Ednei Guimarães, além dessas pessoas, outros grupos vulneráveis precisam ficar atentos. “Principalmente, as crianças e os idosos. É preciso tomar muito cuidado com aquele idoso que tem baixa ou pouca mobilidade. É preciso oferecer bastante hidratação”, disse.

Ele ainda ressaltou ser importante evitar os exercícios nos momentos de calor extremo ao ar livre. Veja outras dicas:

• Hidrate-se;
• Evite a exposição direta ao sol, em especial, entre 10h às 16h
• Use chapéu e óculos escuro e aplique protetor solar
• Diminua os esforços físicos e mantenha os ambientes arejados
• Faça refeições leves e evite bebidas alcoólicas
• Evite a permanência de crianças, pessoas doentes ou idosos em veículos expostos ao sol.

 

Por: Vida Diária/ Defesa Civil de BH