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Um terremoto de magnitude 7,8 com epicentro na Turquia, que também atingiu a Síria, causou mais de 2,7 mil mortes na manhã de hoje. O número total de feridos nos dois países é de ao menos 13,5 mil pessoas.

O que aconteceu?

Na Turquia, o saldo de vítimas está em 1.651 mortos e 9.733 feridos, segundo último balanço do vice-presidente do país, Fuat Oktay.

Ao menos 3.471 prédios ficaram destruídos e buscas por vítimas soterradas continuam.

Já na Síria são pelo menos 1.050 mortos, segundo a agência oficial Sana e socorristas em regiões rebeldes.

A maior parte dos mortos na Síria está nas cidades de Aleppo, Hama, Latakia e Tartus, muito atingidas pela guerra no país, que começou em 2011.

Horas depois do primeiro terremoto, um tremor secundário de magnitude 7,6 atingiu o sudeste da Turquia — a 4 km da região mais atingida pelo primeiro terremoto.

O segundo tremor foi confirmado por autoridades turcas, mas o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) fala em magnitude de 7,5, às 13h24 no horário local (7h24 no horário de Brasília).

Consequências do tremor?

Um castelo de ao menos 2 mil anos foi destruído com os tremores de terra.

O gás foi cortado em toda a área e, em pelo menos três províncias da Turquia, houve danos na rede com registros de explosões.

Pelo menos três aeroportos turcos foram fechados: Hatay, Maras e Gaziantep. A pista do terminal de Hatay ficou destruída. Além disso, a neve e as tempestades que atingiram a região impediram o tráfego em outros aeroportos, incluindo o de Diyarbakir.

 

Todas as escolas da Turquia foram fechadas até 13 de fevereiro, para que todas as províncias possam administrar a situação e familiares possam acessar as áreas atingidas, se necessário, contando com as unidades escolares para ter acomodação e alimentação.

Moradores das províncias de Dohuk e Mosul, no Iraque, afirmaram ter sentido "um leve tremor" na região, segundo a Al Jazeera.

Os tremores de terra foram sentidos até na Groelândia, a mais de 5,5 mil quilômetros de distância da Turquia, segundo informou à AFP o Instituto Geológico dinamarquês.

O que dizem as autoridades O terremoto de hoje foi considerado pelo presidente turco como o mais letal desde 1939, quando cerca de 33 mil pessoas morreram. Em 1999, outro tremor de terra matou ao menos 17 mil pessoas.

Os socorristas definiram a situação como "catastrófica" em postagem no Twitter e pediram às organizações humanitárias internacionais para "intervir rapidamente" para ajudar a população local. 

Ministério das Relações Exteriores disse que não há informações de brasileiros entre os mortos ou feridos. Mais cedo, o ministro-conselheiro da Embaixada do Brasil na Turquia, Marcelo Marotta Viegas, confirmou que há brasileiros entre os desabrigados em entrevista à BandNews FM.

O governo disse ainda que está providenciando formas de oferecer ajuda humanitária às populações afetadas pelo terremoto, por meio da Agência Brasileira de Cooperação e em coordenação com os países das áreas atingidas.

Alemanha, França, Itália, Ucrânia e União Europeia se manifestaram em tom apoio à Turquia e à Síria após os terremotos.

Emmanuel Macron, presidente da França afirmou que o país "está pronto para fornecer ajuda de emergência às populações no local". Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, expressou sua "solidariedade às pessoas afetadas", e destacou que "a Proteção Civil italiana já tem disponibilidade para contribuir com os primeiros socorros".

O chanceler alemão, Olaf Scholz, falou em "consternação" diante da tragédia, sobretudo com "o crescente número de mortos".

 

Por: Vida Diária/UOL

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