:: Vida Diária :: Jornalismo que completa o seu dia!

Quero mais ainda agradecer por ter sido convidada a fazer parte deste time como colunista do jornal. Espero honrar este convite, sensibilizando e despertando em todos vocês, internautas, o aspecto positivo de sua natureza, dos seus relacionamentos e sexualidade através do meu conhecimento técnico e pessoal.

Abordarei temas sempre relacionados a sexualidade, relacionamento e desenvolvimento pessoal. Espero contar com a participação de todos fazendo perguntas e comentários. Afinal, é quando interagimos e nos comunicamos que nossa realidade se amplia rumo a uma consciência muito maior e mais sublime da nossa existência. O tema de hoje será uma reflexão dos conflitos naturais a que todo casal está sujeito.

Quantas vezes você discordou do seu marido e ficou magoada só porque ele não possuía a mesma maneira de pensar que você? Quantas vezes você esperou que sua esposa fosse mais compreensiva com os seus horários de chegar do trabalho? Quantas vezes você esperou que seu marido tomasse iniciativa em trocar uma lâmpada ou trocar a resistência do chuveiro e ele está sempre deixando para depois? Quando foi a última vez que você sentiu que a sua mulher te desejava como homem? Qual foi a última vez que vocês dois tiveram um diálogo gentil e agradável sobre a vida, o mundo ou sobre vocês? Quando foi a última vez em que recebeu um elogio de seu marido?

São tantas as perguntas porque são muitas as vivências que os casais experimentam depois que se casam. Não é difícil de supor que parte da insatisfação sexual que o casal está exposto é fruto da incapacidade de ambos em lidar de forma saudável e construtiva com os conflitos naturais de toda união estável. Não é à toa que o comprometimento da vida sexual é o ponto mais traumático da vida de um casal. Afinal, a evitação do contato sexual costuma ser o sintoma principal quando um casal começa a se distanciar. O pior que pode se chegar é a caracterização de um casamento não sexuado.

Creio que para responder a pergunta do tema deste artigo é importante que se compreenda que construir uma vida ao lado de alguém é necessário que se saiba superar os conflitos naturais que existem em qualquer relacionamento íntimo. Do contrário, o que teremos é a construção de um relacionamento cheio de padrões destrutivos que acabará gerando o distanciamento do casal.

Como está a sua vida sexual no momento? Está cheia de ansiedade e incertezas? Suas relações sexuais são tensas e pouco prazerosas? Quantas vezes você já se pegou desejando que aquela relação sexual acabe logo? Quantas vezes por semana você tem dores de cabeça tentando evitar intimidade com seu marido ou esposa? Quantas vezes você disse para a sua esposa que está cansado do trabalho e que a falta de dinheiro está influindo em sua vida sexual? Trocando em miúdos, quantas vezes inventamos desculpas para não encararmos o fato de que o interesse por nosso parceiro ou parceira diminuiu ou acabou?

A questão aqui é o que podemos fazer para que isso não aconteça?

É importante esclarecer que não basta ser bom de cama ou ter uma vida sexual ativa inicialmente para que isso se mantenha depois do casamento. Muito pelo contrário, muitas vezes a certeza de que somos bons em alguma coisa faz com que não a aperfeiçoemos, faz com que a gente pense que... “Ahh eu já sei, eu não preciso disso!”; “Ele sabe que eu o amo!” ou então, “Ela sabe que é bonita!” Às vezes nossas certezas nos impedem de fazer o que é preciso. A certeza do amor não deve nunca impedir-nos de falar que amamos. Os elogios são fundamentais, o agradecimento a gratidão. O fato é que para tudo na vida tem uma evolução, tem um aprendizado. Afinal, não somos estáticos e engessados, estamos constantemente sofrendo influências do nosso meio, amadurecendo, passando por experiências que nos tornam pessoas diferentes a cada dia. Há momentos em que nos sentimos mais fragilizados, mais inseguros e quando estamos ao lado de alguém tudo que precisamos é um elogio ou talvez um eu te amo, ou simplesmente poder dizer o quanto somos gratos pelo outro existir. Outros momentos estamos fortalecidos e talvez não precisamos de uma palavra de afago, mas talvez somos capazes de dar esta palavra. É tão fantástico e bom ser amoroso!!! Não só para quem recebe, mas também, para quem doa.

O que nós enquanto casal precisamos compreender, é que toda hora é hora de aprender e de batalhar para uma vida sempre melhor. Entender a necessidade do diálogo em todos os níveis, principalmente sobre as necessidades sexuais. Falar sobre o que gosta e o que não gosta; falar do que nos dá prazer e do que não nos dá prazer. Entender que homens e mulheres são diferentes em algumas de suas necessidades, principalmente no que se refere a resposta sexual de cada um. Importantíssimo é ter sempre uma postura curiosa em relação ao nosso parceiro ou parceira de maneira a entender os sentimentos de cada um, o que cada um precisa e quer.  Prestar atenção na maneira como vocês se comunicam um com o outro é fundamental. Há pesquisas que são unânimes quando dizem que a capacidade de apoio mútuo melhora consideravelmente o relacionamento. Estas pesquisas mostram que casais que mantem uma habilidade mais alegre, positiva e entusiasmada e cooperação em relação ao outro facilitam em muito o enfrentamento das situações conflitantes inerentes a vida a dois.

Quero finalizar este artigo alertando vocês que não existe vida sem problemas e que diante disso o melhor a se fazer é manter uma postura de aprendizado em relação aos problemas que vão surgindo. Focar na solução dos conflitos e não ficar remoendo e dando ênfase àquilo que nos paralisa como a mágoa, a culpa ou às críticas, por exemplo.  Mas procurar dar o braço a torcer às suas imperfeições para que possamos provocar mudanças satisfatórias e necessárias em nossas vidas. Ter compaixão pelo outro pressupõe a habilidade de amar a si próprio. Isso fará com que a gente pare de se lamentar, passando a agradecer mais o que a vida tem nos ofertado.

 

Até a próxima semana

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