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A política brasileira, em grande medida, está imersa e habituada às negociatas, acordos internos, cujos resultados apontam para a prevalência dos interesses pessoais se sobrepondo, infelizmente, aos coletivos. Essa constatação afeta também a população, a qual já espera tal postura do político.

Por óbvio que regras comportam exceções, ou seja, há políticos que desejam fazer diferente e fazer a diferença. Também tenho notado que a população tem sabido identificar esses perfis, todavia, não é tarefa fácil assumir essa postura, pois, parte da mídia e dos próprios políticos tem tentado inverter a lógica: ações de moralidade são chamadas de sensacionalistas; atitudes que visam o bem coletivo são denominadas de oportunistas.

Vale enfatizar que tais críticas vêm de segmentos nos quais há parentes trabalhando para o Setor Público ou então que recebem subvenções para se comportar dessa maneira no fazer político ou publicar matérias, nitidamente, voltamos a observar como os interesses pessoais deturpam o próprio uso dos meios de comunicação ou do fazer político daqueles que foram eleitos para representar o povo e não um grupo seleto e privilegiado.

Outro ponto que fingem não compreender trata da exposição das ações e dos fatos, ora, um dos princípios da Administração Pública é a PUBLICIDADE dos atos, tanto do Setor Público quanto daqueles que ocupam cargos públicos, a função do vereador é exatamente a de fiscalizar o Executivo e elaborar projetos de lei, indicações etc., todas essas atividades tem por objetivo o bem coletivo, desse modo, as ações devem chegar ao conhecimento da população sim! Muito do distanciamento entre o político e a população se dá exatamente pelas omissões e sigilo nas ações, em muito, por várias dessas ações serem obscuras e fraudulentas.

Uma população informada é uma população que pode cobrar, sendo mais ativa. Político deve dar voz ao povo e publicar o que vem fazendo; também vale enfatizar que, para exercer uma crítica deve-se saber do que se esta criticando, caso contrário, acaba caindo na fala de Mario Sérgio Cortella: “um adversário burro te emburrece”.

Por fim, a maior lição de todas, esquecida por esses pseudo jornalistas e pseudo políticos: o povo não é bobo, não adianta querer ludibriar, porque ele sabe quem trabalha de verdade! E a política meus caros vem mudando, políticos tradicionais entrarão em extinção, ou trabalha com seriedade e transparência ou não terá vida longa na política, o resto é “mimimi”.

 

Por: Jonathan Molar.

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