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Teixeira de Freitas, 14 de janeiro de 2021: O Ministério Público do Trabalho (MPT) agendou uma audiência virtual hoje (14), com representantes da Ford para discutir as demissões decorrentes do fechamento das fábricas da montadora no Brasil. A companhia afirma que cinco mil trabalhadores podem ser desligados com o encerramento das atividades no país.

Na Bahia, o caso está sob a responsabilidade da procuradora Flávia Vilas Boas, que contará ainda com o apoio do procurador-geral do MPT, Alberto Balazeiro, e do coordenador nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis) do MPT, Ronaldo Lima dos Santos. Também deve participar do encontro o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco Leal.

O MPT quer buscar com a empresa informações sobre como ela pretende conduzir as negociações com seus empregados. O órgão também busca medir os impactos indiretos do fechamento das fábricas na Bahia, São Paulo e Ceará, uma vez que o sistema de produção envolve empresas satélites, que forneciam serviços e peças para a montadora. A empresa já teria agendado para o próximo dia 18 uma reunião com o sindicato dos metalúrgicos para discutir o assunto.

O anúncio do encerramento das atividades ocorreu na última segunda-feira (11). A Ford, que já tinha encerrado, em 2019, a produção de caminhões em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, comunicou que vai fechar neste ano as demais fábricas no Brasil: Camaçari (BA), onde produz os modelos EcoSport e Ka; Taubaté (SP), que produz motores; e Horizonte (CE), onde são montados os jipes da marca Troller. Serão mantidos no Brasil a sede administrativa da montadora na América do Sul, em São Paulo, o centro de desenvolvimento de produto, na Bahia, e o campo de provas de Tatuí (SP).

Por: Vida Diária/BN.

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