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 Teixeira de Freitas, 1º de março: Com apenas 32 anos de emancipação política e um rápido crescimento populacional, Teixeira de Freitas já acumula um dos maiores índices de violência urbana do país, para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa do IPEA (Índice de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e publicada na Revista Exame em dezembro do ano passado, a cidade chegou a um número altíssimo de mortes por violência, cerca de 88,1 para cada 100 mil habitantes. É importante destacar que esses dados fazem parte do Atlas da Violência 2017 e se referem ao período de 2005 a 2015. E, a situação parece só aumentar, pois, em quase dois meses do ano de 2018 muitas vidas já foram ceifadas, deixando toda a sociedade local em estado de alerta.

 

Diante desses vários acontecimentos provocados pela violência em Teixeira de Freitas nos últimos dias, diversas pessoas expuseram suas opiniões nas redes sociais sobre essa triste realidade pela qual vive a cidade, principalmente, expondo sentimentos de revolta, preocupação e medo. Veja algumas dessas expressões:

 

“Nossa! Que tristeza ver tantos jovens se acabando desse jeito, tenha misericórdia dos nossos jovens, meu Deus!”, disse uma internauta.

“Que isso? Teixeira tá fazendo medo!! Cidade sem lei, cidade sem segurança, cidade abandonada!!”, externou outra teixeirense preocupada.

“Quando alguém fala sobre cultivar a paz e o amor ao próximo, torna-se alvo de chacotas”.

 “É preocupante a forma como minha geração cultiva o ódio de forma dissimulada”.

 “Teixeira pede paz!”, declarou outra internauta já declarando o desejo dos teixeirenses pela cidade.

 

Enfim, são declarações que revelam as preocupações dos moradores, principalmente, com o futuro das próximas gerações, de temer pela segurança dos seus filhos e medo até de sair de casa. A população não pode mais ficar “refém” da violência, “presa” dentro da sua própria casa, é preciso encontrar soluções para combater a violência na nossa querida Teixeira de Freitas. “Saudades da época em que todos eram só crianças brincando nas ruas, na escola, ou correndo dentro da igreja, rindo feito crianças, as quais eram puras e felizes”, disse uma moradora.

 

A enorme onda de violência também mobilizou o bispo da Diocese de Teixeira de Freitas/Caravelas, Dom Jailton, a reunir representantes de diversas classes nesta terça-feira (27) para discutir propostas de combate a essa triste realidade e definindo para o dia 24 de março a “Caminhada da Paz”, convidando os teixeirenses a participarem desse grande clamor. Esse já é um grande passo para construirmos uma nova realidade em nossa cidade.

 

Por: Vida Diária/ Robson Dias

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