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Toda a equipe de enfermagem do Hospital Municipal de Itanhém cruzou os braços na manhã deste domingo (1º) em um ato de protesto que não só mostra a insatisfação desses trabalhadores, mas também denuncia a situação de calamidade na saúde do município, resultado direto da irresponsabilidade do prefeito Mildson Medeiros e da incompetência do secretário da Saúde, Joabe Pires.

A imagem que marcou esse momento de desespero é emblemática, revelando muito mais do que uma paralisação temporária. Ela simboliza o caos que se instaurou na saúde pública de Itanhém, provocado pela falta de respeito e consideração com aqueles que estão na linha de frente, lutando para salvar vidas em um momento crítico.

Um dos principais motivos que levaram os profissionais de enfermagem a essa decisão foram os atrasos nos salários referentes aos meses de agosto e setembro. Antes, os pagamentos eram feitos diretamente pela prefeitura, e os trabalhadores recebiam seus salários no dia 10 de cada mês. Entretanto, depois que o secretário transferiu a administração do hospital para o Instituto Santa Barbara de Gestão, Assistência à Saúde e Promoção Social (ISBA), essa rotina mudou drasticamente, fazendo com que os profissionais passassem a receber apenas no dia 20, com perdas significativas em suas remunerações em pelo menos 10 dias em cada mês.

Os enfermeiros e os demais profissionais continuam prestando atendimento aos pacientes já internados. No entanto, a porta do Hospital Municipal permanece fechada para novos atendimentos, exceção apenas para os casos de urgência. Essa situação é preocupante, pois coloca em risco a vida dos cidadãos que dependem desse serviço tão importante.

Outra situação vergonhosa para o prefeito e seu secretário é a falta de pagamento do aluguel do imóvel onde funcionava o antigo Hospital Maria Moreira Lisboa e, atualmente, abriga o Hospital Municipal de Itanhém. De acordo com informações apuradas pelo Água Preta News, esse débito já se acumula há 10 meses, totalizando cerca de 350 mil reais. Além disso, foi constatado que o prédio foi sublocado ilegalmente para o instituto responsável pela gestão do hospital, o que agrava ainda mais a situação.

É inaceitável que a gestão municipal tenha permitido que a saúde da população chegasse a esse ponto crítico. Os profissionais de enfermagem merecem respeito e remuneração digna pelo trabalho árduo que desempenham diariamente. É dever do prefeito Mildson Medeiros e do secretário da Saúde, Joabe Pires, resolverem urgentemente essa situação, garantindo o pagamento dos salários atrasados e regularizando o aluguel do imóvel. A saúde é um direito fundamental de todos os cidadãos e não pode ser negligenciada.

 

Por: Vida Diária/APN

 

 

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